O filho do apresentador Gugu Liberado, João Augusto Liberato, se pronunciou sobre a audiência realizada na segunda-feira (24) e que trata da união estável da mãe, Rose Miriam di Matteo, com o apresentador. Caso comprovada a relação, ela terá direito a metade da herança deixada por Gugu, morto em 2019.
Através de uma publicação no Instagram, João Augusto negou que ficou em silêncio na audiência por vontade própria. Segundo ele, foi necessário respeitar as regras da Justiça durante o processo, que ouvia naquele momento as suas irmãs gêmeas, Marina e Sofia.
"Fiquei muito surpreso quando falaram que decidi ficar calado. Porque, pelo contrário, tenho muito para falar e até tive que me segurar para não falar quando não era o momento. Foi muito triste ver e ouvir tantas coisas que não eram verdadeiras, mas eu respeitei as regras da audiência", afirmou o jovem, de 21 anos.
Marina e Sofia se pronunciaram a favor de reconhecer a união de Rose Miriam com Gugu ao serem questionadas na 9ª Varada Família e Sucessões do Foro Central de São Paulo, na manhã de segunda-feira.
Se a Justiça reconhecer a união estável, Rose Miriam passa a ter direito ao espólio de Gugu. Rose e as filhas são representadas pelo advogado Nelson Wilians. Além das gêmeas, ela também é mãe de João Augusto.
Conforme apurado pelo g1, João Augusto Liberato, embora presente na audiência, não deu nenhuma declaração e teria ficado em silêncio.
A irmã do apresentador, Aparecida Liberato, e o sobrinho, André Liberato, também estavam presentes e não se manifestaram.
“As gêmeas Marina e Sofia sempre estiveram ao lado da mãe na busca dela pelo reconhecimento de união estável na Justiça. Todos os elementos comprovam que Rose e Gugu mantinham uma relação pública, notória, duradoura, contínua e com objetivo de constituir família. Reafirmamos acreditar que, a cada dia, estamos mais próximos de vermos a justiça ser feita”, disse o advogado Wilians.
Aparecida e João Liberato são representados pelo advogado Dilermando Cigagna. Procurado, ele disse que não comenta o caso.
O processo corre em segredo de Justiça.
Entenda o caso
Gugu morreu em 2019 após um acidente doméstico na casa da família, em Orlando (EUA).
Os filhos entraram em uma disputa pela herança.
No testamento, assinado em 2011, Gugu não reconheceu Rose Miriam como companheira em união estável.
Gugu nomeou a própria irmã, Aparecida Liberato, como responsável por cuidar de seu espólio
Rose, mãe das gêmeas, contestou e entrou na Justiça para cobrar valores relativos à pensão que ela recebe do espólio — bens divididos entre os herdeiros — de Gugu Liberato.
Fonte: g1
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