O Ministério Público do Estado de Alagoas requereu, no último dia 12, a prisão de Arnóbio Cavalcanti, réu no processo de feminicídio contra a professora Joana Mendes. Ele foi detido nessa quinta-feira (14). No documento anexado à ação penal, o promotor de Justiça Antônio Vilas Boas alegou que o laudo psiquiátrico apresentado por Arnóbio está sob suspeita, podendo o acusado ter cometido os crimes de fraude processual, falsidade ideológica e corrupção ativa. O MPAL também solicitou a abertura de inquérito policial para investigar se, de fato, houve o cometimento de tais práticas ilícitas.
Ao questionar as informações contidas no parecer técnico psiquiátrico, assinado por um médico de São Paulo, o promotor Antônio Vilas Boas alegou “não existir indicativos de que o avaliado seja portador de algum transtorno mental e, portanto, sendo desnecessário qualquer exame médico psiquiátrico para aferir a sua higidez mental”.
“Não bastasse, há dúvida razoável quanto a veracidade do relatório acostado pela defesa do acusado, bem como a existência de indícios de crimes de fraude processual, falsidade ideológica e corrupção ativa, razão por que requer o Ministério Público que seja oficiado o delegado-geral da Polícia Civil de Alagoas para que designe um delegado especial para investigar esses supostos crimes”, diz um trecho do documento assinado pelo promotor de Justiça Antônio Vilas Boas.
*Com Ascom/ MP-AL
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