Casos de parvovirose humana, infecção causada pelo parvovírus B19, estão sendo registrados em Palmeira dos Índios. A doença, também conhecida como eritema infeccioso, quinta moléstia ou síndrome da face esbofeteada, tem maior incidência em crianças, mas pode afetar pessoas de todas as idades.
Entre os sintomas mais característicos estão: febre baixa, dor de cabeça, dores nas articulações e músculos, além de manchas vermelhas na pele, que costumam começar pelo rosto — deixando as bochechas com aspecto avermelhado — e depois se espalham para o tronco e membros, formando um padrão rendilhado. A erupção pode durar até três semanas e pode reaparecer após exposição ao sol, estresse ou mudanças de temperatura.
O contágio ocorre por gotículas respiratórias — como beijo, tosse ou espirro — e também pelo contato com objetos contaminados, como talheres, copos, brinquedos e roupas de cama. A doença costuma se espalhar com facilidade em ambientes fechados, como escolas e creches.
O período de incubação do vírus varia de 4 a 14 dias, podendo se estender até 28 dias. A pessoa pode transmitir o vírus até sete dias antes do surgimento das manchas. Embora a maioria dos casos evolua de forma benigna, pessoas com imunidade comprometida ou com doenças hematológicas devem redobrar os cuidados, pois podem apresentar formas mais graves da infecção.
Não há tratamento específico nem vacina contra o parvovírus B19. O diagnóstico é feito por meio de exame de sangue, que detecta anticorpos do tipo IgM. É importante realizar o diagnóstico diferencial, já que outras doenças como sarampo, rubéola e arboviroses também causam erupções cutâneas semelhantes.
Para prevenir a transmissão, recomenda-se:
Lavar as mãos com frequência;
Não compartilhar objetos de uso pessoal (copos, toalhas, talheres);
Isolar pessoas com sintomas, conforme orientação médica;
Higienizar brinquedos e superfícies de uso comum.
Apesar de não ser uma doença de notificação obrigatória, a comunicação de surtos é fundamental para o monitoramento e controle da circulação do vírus na comunidade.
Moradores devem ficar atentos aos sintomas e procurar atendimento médico ao menor sinal da doença, evitando a automedicação e contribuindo para o controle da infecção na cidade.
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