Brasil vai à final do 4x200 livre, e Gabrielle Assis garante semi histórica em Fukuoka

A noite desta quarta-feira, manhã de quinta no Japão, foi especial para a natação feminina do Brasil no Mundial de Esportes Aquáticos em Fukuoka. Destaque para Gabrielle Assis, que bateu o recorde brasileiro dos 200m peito e também garantiu o país nas semifinais da prova pela primeira vez na história dos mundiais. Nas eliminatórias dos 100m livre, Stephanie Balduccini também avançou. Fechando a sessão, o revezamento 4x200m livre ainda garantiu vaga na disputa por medalhas. O sportv transmite a final do revezamento nesta quinta-feira, às 9h45min, horário de Brasília. Os três países que subirem ao pódio também garantem vaga em Paris 2024.

Gabrielle Assis fez história no Japão ao completar as eliminatórias dos 200m peito em 2min25seg18, na sétima posição geral. Com este tempo, ela baixou 13 centésimos de sua marca no Troféu Brasil e bateu o recorde brasileiro da prova. Além disso, Gabrielle ainda garantiu o país pela primeira vez na história dos mundiais em uma semifinal dos 200m peito feminino. A líder da prova foi a holandesa Tes Schouten, com tempo de 2min22seg43.

Outro resultado positivo foi conquistado por Stephanie Balduccini. A brasileira avançou nas eliminatórias dos 100m livre. Stephanie passou com o nono melhor tempo, 54seg15. Aos 18 anos, a velocista já tem na bagagem uma edição de Jogos Olímpicos. Em Tóquio 2020, ela foi a mais nova representante da delegação da natação brasileira. A atleta de Hong Kong Siobhan Haughey fez a melhor marca dos 100m livre com 53seg15.

No revezamento 4x200m livre feminino, mais um resultado expressivo. O quarteto formado por Aline Rodrigues, Gabrielle Roncatto, Giovanna Diamante e Stephanie Balduccini garantiu vaga na final da prova com o oitavo melhor tempo, 7min56seg14. A melhor marca foi dos Estados Unidos, 7min46seg36, seguido por Austrália (7min47seg84) e Grã Bretanha (7min51seg13).

Vale lembrar que os três países melhores colocados na prova vão garantir vaga direta para os Jogos de Paris 2024. As outras 13 vagas restantes serão ocupadas através dos índices do Mundial de Fukuoka e também Doha 2024, no Catar. Se classificam os países que obtiverem os melhores tempos considerando os dois eventos. Por isso, uma boa marca para o Brasil é importante e pode já encaminhar essa classificação para Paris 2024.

Fonte: Redação do ge — Fukuoka, Japão