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Caso Kayky Brito: Testemunha contesta versão de Bruno de Luca à polícia

Por Elisângela Costa em 09/09/2023 22:54:59

Testemunha que presenciou o atropelamento de Kayky Brito, contestou a versão de Bruno de Luca à polícia. Em entrevista ao programa Balanço Geral do Rio, exibida neste sábado (9/9), a pessoa, que não quis ter sua identidade revelada, relatou que avisou o apresentador de que o ator tinha sido atropelado e detalhou como os dois estavam antes do acidente.

"[...] Kayky atravessou para o outro lado da pista, na direção do carro, nisso que ele já atravessou, ele já atravessou sem olhar os carros que estavam vindo. Já foi sorte dele não ser atropelado ali. Eu falei 'olha lá, seu amigo tá doidão, ajuda ele'. Foi quando ele [Kayky]  na volta veio correndo, do nada, na frente dos carros e aí teve um que pegou ele, não teve jeito. Ele voou, assim, foi uma cena horrorosa. E eu gritei, foi quando eu gritei 'meu Deus!'”, iniciou a testemunha, afirmando ter alertado Bruno antes do acidente. 

Sobre Bruno ter afirmado em depoimento à polícia que não sabia que a pessoa atropelada era o Kayky, a testemunha afirma: “Impossível, não existe, não tem como, porque na hora eu avisei, eu falei 'olha lá o que aconteceu, seu amigo!', o pessoal do quiosque, todo mundo ficou chocado, porque viu. Ele saiu do lado dele e atravessou na hora. Quando ele foi atropelado, eu gritei, eu falei 'meu Deus do céu, eu avisei! Seu amigo!’ Só que ele estava completamente desnorteado”.

Segundo a testemunha, após o acidente, Bruno atravessou a avenida e foi até o veículo dele e pegou algo, e voltou para o quiosque sem ir até o amigo que estava ferido no meio da avenida.

“Logo depois eu fiquei abalada, então eles foram me dar uma água, eu sentei na mesa do quiosque e o Bruno atravessou no meio dos carros na hora do acidente, o Kayky estava caído. Um pouco atrás de onde ele foi atropelado estava o carro onde eles estavam, ele foi no carro, pegou alguma coisa, não sei o que e atravessou de volta para o quiosque, foi na mesa onde ele estava, pegou os pertences dele, tinha um cigarro eletrônico, celular, acho que a carteira e a chave do carro. Tanto é que um funcionário do quiosque falou para ele 'aqui, suas coisas estão aqui'”, contou.

“Ele ainda sentou na mesa, eu ainda fui lá, falei para ele 'quer uma água?', ele não me deu ideia, não falou comigo, então eu voltei para frente do quiosque e ele saiu por trás do quiosque, atravessou a rua e eu não o vi mais para onde ele foi. Foi embora. Eu falei 'gente, como que ele vai embora, não presta socorro para o amigo dele', foi dito várias vezes para ele que foi o Kayky que sofreu, ele viu. Não esperou o socorro, os bombeiros chegaram bem rápido oito minutos, então assim, ele não ficou ali muito tempo”, completou.

Ainda na entrevista a testemunha enfatiza novamente que não tinha como o Bruno ir embora sem saber que Kayky era a vítima do atropelamento. 

“Acho que se fosse um amigo de verdade teria ficado até o fim, teria esperado o socorro, teria pelo menos prestado alguma satisfação sobre o acontecido, nem que ele desse uma desculpa, mas ir embora e abandonar o amigo assim e ainda dizer que não sabia que foi ele, não tem como”, finalizou.


Fonte: Portal Leo Dias


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