Dados do Painel de Informações Estatísticas da Inspeção do Trabalho no Brasil divulgados nesta quinta-feira (9) revelam que o número de casos de crianças e adolescentes encontrados em situação de trabalho infantil em Alagoas saltou de 11 em 2021, para 20 no ano passado, o que representa um aumento de 81,8% na passagem de um ano para o outro.
Resultado de fiscalizações da Auditoria Fiscal do Trabalho, o montante leva em conta os registros feitos entre janeiro e novembro de 2022, e inclui casos de menores de 16 anos encontrados trabalhando e de adolescentes de 16 e 17 anos em atividades proibidas pela legislação brasileira.
Segundo o painel, do total de fiscalizações realizadas em Alagoas no ano passado, em quinze delas foram encontradas crianças e adolescentes abaixo da idade mínima permitida - ou ainda adolescentes de 16 e 17 anos de idade em condições proibidas pela legislação.
Dos 20 casos registrados no ano passado no Estado, oito deles foram de crianças e adolescentes no que a legislação brasileira considera as piores formas de trabalho, que inclui atividades como trabalho nas ruas e outros logradouros públicos, venda de bebidas alcóolicas e trabalho de manutenção, limpeza e lubrificação de veículos.
O levantamento mostra ainda que Maceió concentrou o maior número de crianças em trabalho infantil, com 16 casos - o correspondente a 80% do total de casos. Os outros quatro registros foram feitos em Paripueira (2), São José da Laje (1) e São Miguel dos Campos (1).
Em todo o País, mais de 1,9 mil crianças e adolescentes foram encontrados em situação de trabalho infantil no ano passado. Desse total, a fiscalização constatou que 261 crianças e adolescentes trabalhavam em estabelecimentos de comércio varejista. Outras 248 desempenhavam atividades relacionadas ao ramo de alimentação, enquanto a agricultura e pecuária representou 104 casos.
*Com GazetaWeb
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