A Seleção Brasileira vive momento determinante para saber qual será o futuro material esportivo que vai estampar a histórica camisa canarinho. A Nike, atual parceira, negocia a renovação e fez uma proposta recusada pela CBF, que pediu um montante bem maior. Em contrapartida, concorrentes se aproximam e já fizeram proposta. A informação é do jornalista Rodrigo Mattos.
CBF e Nike tem um vínculo longínquo, que vem desde o ano de 1996 e se estenderá até a Copa do Mundo de 2026, porém a empresa estadunidense terá que aumentar a proposta caso queira continuar produzindo a Amarelinha nos próximos anos.
Amarelinha valorizada
O contrato atual prevê um pagamento anual de 35 milhões de dólares (R$ 192 milhões), sendo a maior arrecadação no orçamento da CBF. O vínculo foi assinado em 2007, ainda na gestão de Ricardo Teixeira e, atualmente, a entidade considera o valor muito abaixo da representação que a seleção brasileira alcançou.
O entendimento nos bastidores da CBF é que o contrato com a Nike foi feito em tempos diferentes, com menos clubes e pouca visualização para os torneios de base, que hoje passaram a ter mais espaço, bem como a seleção feminina.
Para efeito de comparação, a Nike paga 55 milhões de dólares (R$ 301 milhões) para a Federação de Futebol Francesa (FFF) para produzir o material esportivo da seleção francesa, em um contrato firmado em 2018.
Recentemente, a Nike firmou acordo com a Federação Alemã de Futebol (DFB), encerrando um vínculo da seleção alemã com a Adidas que durava 70 anos. O valor pago pela empresa estadunidense será de 108 milhões de dólares (R$ 592 milhões) por ano e começa a valer a partir de 2027.
Duelo pela Amarelinha
O contrato da CBF com a Nike prevê que uma renovação deve ser definida até janeiro de 2025. A expectativa dos dirigentes da entidade é que a negociação com a empresa estadunidense deve se decidir até outubro.
A contraproposta enviada pela CBF está bem acima do valor enviado em primeira proposta da Nike e agora os dirigentes consideram que resta esperar o posicionamento da empresa.Caso seja aceito, o valor provavelmente passará a ser o maior contrato da empresa, superando o acordo com a Alemanha.
A concorrência está de olho: a Adidas de sangue no olho após perder a Alemanha para a concorrente, além da Puma, que patrocina o maior astro da seleção brasileira, Neymar.
Segundo Rodrigo Mattos, uma delas chegou a enviar uma proposta cinco vezes maior que o atual contrato, beirando o R$ 1 bilhão. Uma das novidades seria o pagamento de royalties sobre a venda de camisas da seleção. Além disso, a oferta inclui a abertura de lojas e participação nas vendas – a Nike não repassa royalties e nem tem lojas oficiais da seleção.
Fonte: Leo Dias
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