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Confira programação da CPI da Braskem em Maceió nesta quarta

Por Elisângela Costa em 07/05/2024 22:05:22

A Comissão Parlamentar de Inquérito da Braskem foi instalada no dia 13 de dezembro de 2023.. Marcos Oliveira/Agência Senado

A Comissão Parlamentar de Inquérito da Braskem foi instalada no dia 13 de dezembro de 2023.. Marcos Oliveira/Agência Senado

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Braskem vai estar em Maceió nesta quarta-feira (8) para vistoriar os bairros afetados por rachaduras provocadas pela mineração da petroquímica.

Dentre as atividades que as equipes farão estão reuniões com moradores e com procuradores do Ministério Público Federal (MPF).

A visita faz parte das investigações sobre os impactos socioambientais causados à população por conta do afundamento do solo.

"Vamos ouvir a população atingida, com o Ministério Público Federal e conversar com representantes para buscarmos alternativas que possam diminuir o sofrimento da população atingida", informou o senador Rogério Carvalho (PT-SE), que é relator da CPI da Braskem.


Confira a programação:

- 09h30: Desembarque no Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares.

- 10h30: Visita aos locais afetados pela Braskem.

- 13h: Pausa para o almoço.

- 14h30: Reunião com procuradores no Ministério Público Federal.

- 15h30: Encontro com vítimas do caso.

- 16h: Disponibilidade para entrevistas no MPF.

- 16h30: Retorno ao Aeroporto.

A Comissão Parlamentar de Inquérito da Braskem foi instalada no dia 13 de dezembro de 2023.

Desde então, a CPI já realizou oitivas com diversos especialistas em questões ligadas à mineração, além de representantes de moradores, da Braskem e de empresas que prestaram serviço à mineradora na região.

A Braskem foi apontada pelo Serviço Geológico do Brasil como a responsável por causar rachaduras das residências e afundamento no solo dos bairros do Pinheiro, Bebedouro, Bom Parto, Mutange e parte do Farol. Tudo começou em 2018, quando o Pinheiro registrou tremor de terra.

As atividades de exploração do sal-gema levaram moradores desses bairros a saírem compulsoriamente, transformando essas localidades em bairros fantasmas. Além dos residentes, precisaram de realocamento equipamentos públicos, como escolas, creches, e hospitais.


*Com assessoria


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