“O recado é para o Sr. José Pereira da Silva, pai do Fábio, um atleta, surfista, jogador de futebol, 35 anos, teve morte natural. Graças à imensa generosidade dele, do Wellington, o irmão, da viúva, Jaqueline, eu estou vivo”, disse Faustão, ao revelar a identidade do doador do seu coração, o jogador de futebol de várzea Fábio Cordeiro da Silva, que morreu no último sábado (26), vítima de um Acidente Vascular Cerebral (AVC).
O AVC isquêmico ocorreu enquanto ele trabalhava como azulejista em Santos, no litoral de São Paulo. Morador de Mongaguá, Fábio era muito conhecido no litoral, por suas passagens por clubes de diversas cidades, como Praia Grande, Itanhaém e São Vicente.
Ele sonhava em ser atleta profissional e chegou a fazer testes em grandes times, como o Palmeiras. Além do futebol, Fábio também praticava surf e capoeira. Em entrevista ao g1, seu irmão Flavio enalteceu o comprometimento do jogador:
“Não colocava açúcar na boca, as comidas eram bem certinhas, fazia academia. Era puro músculo [...]. Tinha uma liderança em campo e fora de campo também”.
Há cerca de um mês, no entanto, Fábio precisou dar uma pausa no esporte por conta de seguidos mal-estares. Passou por exames de rotina, que não apontaram qualquer tipo de problema. Inicialmente saudável, voltou a jogar normalmente e entrou em campo pela última vez no dia 20 de agosto.
Fabio era casado e e desejava ter filhos, como contou Geremias Lima dos Santos, amigo de infância do doador. “Ele também estava pensando em se mudar para Florianópolis, onde temos alguns amigos. Ele queria arrumar trabalho por lá também”, completou.
Fonte: G1
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