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Corregedoria investiga policial que levava R$ 800 mil em porta-luvas

Por Elisângela Costa em 31/07/2024 22:46:00

Após publicação do Metrópoles, a Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo começou a investigar o policial Ricardo Laporte Ramos, de 50 anos, flagrado com quase R$ 800 mil, no porta-luvas do carro que dirigia, no fim da semana passado, no Rio de Janeiro.

Em nota encaminhada nesta quarta-feira (31/7), um dia após a publicação da reportagem, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) afirmou sobre o início oficial dos trabalhos do órgão de fiscalização.

O posicionamento foi feito em resposta a uma demanda, encaminhada nessa terça-feira (30/7), sobre quando a Corregedoria iria formalizar uma investigação sobre Ricardo.

Ele foi encaminhado na sexta-feira (26/7), dia do flagrante, à sede da Polícia Federal em Volta Redonda (RJ), onde foi formalmente fichado e liberado. Os R$ 784.910 que ele transportava, em um Fiat Idea, foram apreendidos.

Na nota desta quarta, a SSP acrescentou que eventuais decisões judiciais ou administrativas contra o investigador não seriam divulgadas, por causa da Lei Orgânica da Polícia Civil. Ricardo é investigador da Divisão de Crime Contra a Fazenda, do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC).


Abordagem da PRF

Como mostrado pelo Metrópoles, o policial civil foi abordado por policiais rodoviários federais, na última sexta-feira (26/7), na região de Porto Real, no Rio de Janeiro.


Rotina levando grana

Relatório da Polícia Federal, feito com base em levamentos da PRF, indica que o veículo conduzido pelo investigador realiza constantes viagens, saindo da Praia Grande, litoral paulista, para o estado fluminense.

Em depoimento, o investigador confirmou fazer viagens frequentes, nas quais conduziria uma senhora para realizar tratamento médico em São Paulo e levando-a de volta ao Rio de Janeiro.

Ricardo disse que fez esse transporte algumas vezes, como uma “forma de renda extra”, diz trecho do relato dele, após o dinheiro ser encontrado.

Por viagem, ele afirmou que embolsava entre R$ 5 mil e R$ 6 mil. O policial civil acrescentou desconhecer a origem das notas e que as levaria para um casa de câmbio.


Fonte: Metrópoles


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