Daniela Mercury, uma das vozes mais famosas do axé, está envolvida em um grave e milionário processo judicial. E pasmem, meus caros leitores… a ação já se arrasta há anos, tendo início em 2018. Nela, a cantora e a empresa Canto da Cidade Criações e Produções Artísticas Ltda são processadas após um artista plástico contratado se acidentar durante um trabalho.
A coluna teve acesso exclusivo ao caso. Segundo os autos da ação, toda a confusão começou quando o profissional Marcos da Silva Costa foi procurado para prestar serviços à cantora. Ele atuava como grafiteiro, sendo uma pessoa de destaque dentro de seu nicho. Marcos disse ter sido procurado não só pela artista, mas também pela pessoa jurídica Canto da Cidade.
Os serviços contratados envolviam a parte externa do trio elétrico Canto da Cidade e a pintura corporal de Mercury. Os contratantes ficaram responsáveis por adquirir o material necessário ao trabalho, bem como pelo fornecimento de equipamentos envolvidos na prestação dos serviços.
Segundo os autos do processo, as tintas foram compradas, já os equipamentos, por sua vez, teriam sido negligenciados. O máximo que o artista plástico teria recebido foi uma escada em péssimo estado, para conseguir alcançar toda a parte externa do trio.
Devido a situação, Marcos sofreu uma queda e ficou estendido no chão. Ele alegou não ter recebido qualquer assistência. Pessoas que passavam por lá foi quem teriam chamado o SAMU para seu socorro. Ele, então, foi encaminhado ao hospital, onde verificaram que seu rim tinha sido danificado. Ainda de acordo com os documentos, a equipe médica entendeu ser necessária uma cirurgia imediata, devido ao risco de saúde, e o órgão teve que ser retirado.
Diante do prejuízo sofrido, o grafiteiro ajuizou uma ação milionária na Justiça contra Daniela Mercury e a Canto da Cidade. Ele pediu R$ 1,4 milhão por danos materiais e R$ 300 mil em danos morais.
Manifestação de Daniela Mercury na ação
Nós descobrimos que Daniela Mercury e a Canto da Cidade já se manifestaram nos autos, apresentando suas defesas. A cantora pediu segredo de Justiça, alegando sua notoriedade, mas teve a solicitação negada pelo juiz.
Na contestação, a artista alegou que não deveria figurar na ação como ré, uma vez que os serviços do profissional foram prestados para a empresa. Disse, ainda, que Marcos teria sido o responsável por negligenciar a sua própria segurança ao dobrar uma escada para ganhar um alcance maior.
Para Daniela Mercury, o artista plástico é quem teria ocasionado o próprio acidente já que, se ele tivesse cumprido com o acordado, a situação não teria ocorrido.
Até onde esta coluna conseguiu apurar, em 23 de abril deste ano foi solicitada uma perícia para averiguar a gravidade do estado de saúde da vítima. O caso ainda não tem previsão de sentença.
Fonte: Metrópoles
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