A Câmara dos Deputados rejeitou, na quarta-feira (30), uma emenda do PSOL que propunha a criação de um Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF). O texto, que previa alíquotas progressivas entre 0,5% e 1,5% sobre patrimônios elevados, teve 262 votos contrários e 136 favoráveis, contando com o apoio majoritário dos deputados alagoanos.
Entre os representantes de Alagoas, votaram a favor da proposta os deputados Paulão (PT) e Luciano Amaral (PV). Contra a medida, posicionaram-se Marx Beltrão (PP), Alfredo Gaspar de Mendonça (União Brasil), Fábio Costa (PP) e Rafael Brito (MDB). Daniel Barbosa (Progressistas) e Isnaldo Bulhões (MDB) estavam ausentes, e Arthur Lira (PP) não votou.
Os partidos da base do governo se manifestaram contra a taxação, enquanto representantes de esquerda apoiaram a medida. A votação integrou o debate da regulamentação da reforma tributária, cujo projeto (PLP 108/2024) segue agora para o Senado.
A Câmara também concluiu a votação do projeto que regulamenta o Comitê Gestor do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), abordando a transição do ICMS para a nova alíquota e a cobrança do ITCMD, conhecido como "imposto da herança".
*Com informações do Jornal Extra.
Gostaríamos de utilizar cookies para lhe assegurar uma melhor experiência. Você nos permite? Política de Privacidade