Crimes apurados pela operação ocorreram entre os anos de 2019 e 2022
O desembargador Élio Wanderley de Siqueira Filho, do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5), revogou, nesta sexta-feira (26), a prisão do prefeito de Rio Largo Gilberto Gonçalves (PP), detido pela Polícia Federal, na última segunda (21), durante a Operação Beco da Pecúnia. A suspeita levantada contra o gestor é de desvios de verbas públicas. Segundo informações do advogado de Gonçalves, Fábio Gomes, ele saiu do presídio por volta das 19h e já se encontra em casa.
“Não tem sentido mais ele continuar preso. O desembargador entendeu que não existiam justificativas para a prisão. A PF agiu de forma ilegal”, disse o advogado Fábio Gomes. A decisão do desembargador saiu na tarde de hoje.
O desembargador do TRF5 que decretou a prisão de Gilberto Gonçalves foi o mesmo que decidiu pela soltura do prefeito nesta sexta. A defesa do gestor decidiu impetrar o pedido de reconsideração junto ao próprio desembargador (Élio Wanderley), alegando que houve equívoco da Polícia Federal na prisão.
Gilberto Gonçalves foi preso durante a segunda fase da Operação Beco da Pecúnia, que apura crimes como desvio de recursos, lavagem de dinheiro e organização criminosa com recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e Sistema Único de Saúde (SUS).
Os crimes apurados pela operação ocorreram entre os anos de 2019 e 2022. De acordo com a investigação, os mandados foram cumpridos nesta segunda após ser identificada uma atuação visando impedir ou embaraçar a investigação que envolve organização criminosa, crime previsto no art. 2º, §1º, da Lei n. 12850/13.
*Com GazetaWeb
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