Por Elisângela Costa em 04/10/2023 01:56:20
O dólar à vista emplacou nesta terça-feira (3) a segunda sessão consecutiva de fortes ganhos no Brasil, tendo se encerrado acima dos R$ 5,15, na maior cotação desde março, em mais um dia de avanço das taxas dos títulos americanos e depois que novos dados de emprego reforçaram a expectativa de juros mais altos por mais tempo nos EUA.
O dólar à vista fechou o dia cotado a R$ 5,1559 na venda, em alta de 1,74%. Essa é a maior cotação de fechamento para a moeda americana desde 28 de março deste ano, quando atingiu R$ 5,1657.
Na B3, às 17h08 (horário de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 1,77%, a R$ 5,1745.
Desde 20 de setembro, quando o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) realizou seu último encontro de política monetária, o mercado de Treasuries vem se ajustando à perspectiva de juros maiores nos EUA, por um período mais longo, o que dá força ao dólar.
No início desta terça-feira, a moeda americana já oscilava em alta no Brasil, puxada novamente pelo exterior, onde o dólar subia ante a maioria das demais divisas. Os rendimentos dos títulos dos EUA tiveram mais uma sessão de alta, atingindo máximas de 16 anos.
Já o Ibovespa fechou em queda nesta terça-feira, renovando mínimas em quatro meses, em meio a um novo avanço nos rendimentos dos títulos do Tesouro americano, refletindo preocupações persistentes com a possibilidade de juros restritivos por um período prolongado nos Estados Unidos.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 1,53%, indo a 113.300,33 pontos, o menor patamar de fechamento desde 5 de junho, de acordo com dados preliminares. Na máxima do dia, chegou a 115.055,63 pontos. Na mínima, a 113.150,89.
O volume financeiro somava R$ 18 bilhões antes dos ajustes finais.
Fonte: R7
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