O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) absolveu Gabigol das denúncias após o jogo entre Flamengo e Fluminense. O atacante está liberado para enfrentar o São Paulo, na quarta-feira (6), pela última rodada do Campeonato Brasileiro.
Gabigol tinha sido denunciado na Procuradoria do STJD por ato desleal (artigo 250) e reclamação desrespeitosa (258, inciso II), após lance polêmico com Nino, do Fluminense. Na ocasião, Gabriel teria peitado o zagueiro, que reagiu segurando o atacante pelo pescoço, e ambos foram expulsos.
O árbitro informou, ainda, que Gabigol teria entrado em campo após a partida para questionar o motivo da expulsão e, por isso, a denúncia. Veja a defesa do atacante do Flamengo, feita pelo advogado João Marcelo.
“Gabriel está denunciado por duas infrações sucessivas: uma peitada no Nino e no final da partida teria reclamado de forma desrespeitosa com o árbitro. Gabriel é um jogador amado pela torcida e detestado pelos rivais. Gabriel tem ficha longa, mas na maior parte foi absolvido. Já tive aqui defendendo o Gabigol por usar uma plaquinha, por dizer que o jogo seria um inferno, pelo árbitro narrar que ele xingou e o vídeo comprovou que não fez.
Ele faz uma falta de jogo e, depois dessa falta, o Nino vai na direção do Gabigol. Além disso, não faria sentido o Gabigol com a estatura dele peitar um jogador alto como o Nino. O Gabigol não é um jogador desleal. O pedido é pela absolvição uma vez que não houve peitada.
A segunda infração, o atleta entra e pergunta o motivo da expulsão. As aspas do árbitro são literais e ele tinha o direito de saber o motivo de ter sido expulso e saiu de campo tranquilamente sem desrespeito. Portanto, o fato do jogador ter ido na direção do árbitro não é uma infração. O pedido também é pela absolvição”, finalizou.
O relator do processo, auditor Washington Rodrigues, anunciou o voto pela absolvição completa de Gabigol. O voto foi acompanhado pelos auditores Diogo Maia, Iuri Engel, Marcelo Belizze e pelo presidente da Comissão, auditor Carlos Eduardo Cardoso. Veja justificativa:
“Sinceramente, não vi no lance peitada, talvez no máximo um cartão amarelo. Depois do fim da partida, foi perguntar normalmente ao árbitro. Voto pela absolvição do atleta Gabriel nos dois artigos. Nino pega no pescoço e acho que houve um excesso dentro dos conformes e nada que pudesse gerar duas partidas de suspensão. Aplico uma partida de suspensão”, justificou.
Fonte: Lance!
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