Adélia Barros, a mulher que insultou e disparou ataques racistas contra Bless e Titi, filhos de Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank, foi condenada pela Justiça de Portugal a oito anos de prisão e pagamento de multa. Em 2022, ela xingou as crianças e uma família de angolados de “pretos imundos” e pediu que eles “voltassem para a África”.
Na tarde desta sexta-feira, o casal se pronunciou em um longo texto publicado nas redes sociais. “A gente volta para propagar mais uma vitória contra o racismo, desta vez em Portugal. Sabemos que essa vitória acontece por termos visibilidade e por sermos brancos. Sabemos que somos mais ouvidos que quaisquer mãe ou pai negros que ainda são silenciados”, comentaram os artistas.
“Esta é a primeira vez que a lei portuguesa condena uma pessoa em consequência do racismo. A mulher que agrediu nossos filhos – que são crianças – foi condenada a oito meses de prisão. MAIS UMA VEZ estamos emocionados (…) E MAIS UMA VEZ devemos dizer que precisamos seguir vigilantes pois o racismo SEGUE, segue diminuindo, ferindo, matando. E não podemos esmorecer diante dele”, encerrou o casal.
O caso aconteceu no restaurante Clássico Beach Club, na Costa da Caparica, em Portugal, em 30 de julho de 2022. De acordo com a mídia portuguesa, Adélia cumprirá a prisão em liberdade, contanto que não cometa o mesmo crime durante quatro anos. O juiz responsável determinou também uma indenização de 14 mil euros (cerca de R$ 85 mil) por danos morais.
Além disso, a mulher que ofendeu Bless e Titi terá que pagar 2500 euros (cerca de R$ 15 mil) para a associação SOS Racismo e se submeter a uma internação para tratamento contra o alcoolismo.
Na época das ofensas, Bless e Titi, tinham 7 e 9 anos, respectivamente. Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso confirmaram ox xingamentos em uma nota enviada à imprensa, na qual detalharam as declarações de cunho racista.
“Uma mulher branca, que passava na frente do restaurante, xingou, deliberadamente, não só Títi e Bless, mas também a uma família de turistas Angolanos que estavam no local – cerca de 15 pessoas negras. A criminosa pedia que eles saíssem do restaurante e voltassem para a África, entre outras absurdos proferidos às crianças, tais quais ‘pretos imundos'”, explicou o casal, na ocasião.
*Com Metrópoles
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