Não é surpresa que até mesmo consagrados artistas da televisão e da música, em algum momento, se envolvem em imbróglios judiciais. Com a atriz Gloria Pires, a história não foi diferente. A coluna Fábia Oliveira conta, com exclusividade, novidades do processo movido por uma ex-funcionária contra a global.
Antes, vale lembrar que Gloria foi condenada a pagar cerca de R$ 560 mil para Denise de Oliveira. A autora da ação era cozinheira na residência da artista. Ela afirma que foi dispensada após voltar de licença em um acidente de trabalho. O caso se debruça na condenação por horas extras, cotas previdenciárias e imposto de renda.
A coluna descobriu que, desde a sentença, Gloria Pires continua travando forças na batalha judicial ao mover recursos para reverter sua situação. Em um “recurso ordinário”, para iniciar a narrativa, a defesa da mãe de Cleo Pires afirma que a condenação por horas extras não foi justa. Isso porque a atriz não tinha um cartão para anotar o ponto da funcionária.
A equipe legal da atriz diz que, apesar da falta de registro do ponto, cabia à Denise a tarefa de provar que cumpriu horas extras. Em mais de um momento o documento sugere que o juiz deu crédito apenas às falas da cozinheira, ignorando os depoimentos dados pela artista.
Além de atacar disposições da decisão e coloca-las em dúvidas comparando-as com o que diz a lei, Gloria questionou o valor da condenação. Segundo a atriz, o cálculo feito para chegar aos R$ 560 mil foi permeado por erros. No documento ao qual tivemos acesso, a global indica um valor R$ 150 mil abaixo do fixado pela Justiça do Trabalho.
De outro lado, a Denise de Oliveira, ex-funcionária da artista, também apresentou um recurso contra a sentença, mesmo sendo boa para ela. A cozinheira não gostou nada de a Justiça não ter reconhecido a existência de danos morais. Ela afirma que, por ter sofrido um acidente de trabalho na casa da atriz, a indenização por danos morais seria mais do que razoável.
Diga-se de passagem, aliás, que o suposto acidente de trabalho alegado por Denise está dando o que falar na ação. A cozinheira insiste que o acidente de trabalho aconteceu, apesar de a Justiça não ter reconhecido sua ocorrência.
Em sede de resposta, Gloria afirma que a decisão foi acertada e que sua ex-funcionária não chegou perto de comprovar sua versão dos fatos.
Para coroar a já conturbada história, a defesa de Gloria Pires afirma que a Justiça fez bem ao negar uma indenização por danos morais, uma vez que eles se baseiam em um acidente que não foi reconhecido na sentença.
No meio desse pingue-pongue de acusações, a coluna tem uma única certeza: esta trama judicial pode superar, e muito, os dramas vividos por Gloria Pires em anos de carreira.
Fonte: Metrópoles
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