A Gol Linhas Aéreas S.A. foi notificada, nesta quinta-feira (25/4), pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), para, no prazo de dois dias, prestar esclarecimentos sobre a morte do golden-retriever Joca. O animal morreu enquanto era transportado pelo serviço Gollog, da empresa aérea.
Entre as explicações, a companhia aérea terá de descrever a metodologia e a política de transporte de animais. A notificação também estabelece que a Gol esclareça o que será feito para a reparação do tutor do cão.
“Uma situação dessa necessita da apuração em detalhes, e não pode passar em branco. Não podemos aceitar que tais situações continuem acontecendo”, ressaltou o secretário Nacional do Consumidor, Wadih Damous.
A Senacon, que é vinculada ao Ministério da Justiça, divulgou também que vai pedir à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) que acompanhe os procedimentos realizados sobre o caso.
O transporte de animais em aeronaves não tem regulamentação da Anac. Dessa forma, cada companhia estipula a própria política para o procedimento.
O cão Joca, de 5 anos, pesava 47 kg e morreu após um erro no destino dele. Ele deveria ter sido conduzido do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, para Sinop (MT). No entanto, ele seguiu para Fortaleza (CE). O animal foi reconduzido a Guarulhos, mas foi encontrado sem vida pelo tutor dele, João Fantazzini.
Conforme Fantazzini, o médico veterinário teria afirmado que o animal poderia suportar uma viagem de até 2 horas. Com o equívoco, o trajeto chegou a 8 horas.
A Gol disse lamentar “profundamente” o ocorrido, se solizarizar com o tutor de Joca e também admitiu falha no processo. A companhia aérea suspendeu por 30 dias o serviço para animais fora da cabine.
Fonte: Metrópoles
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