Israel classificou neste sábado (21) como "propaganda" a afirmação do Hamas de que o grupo terrorista queria libertar mais dois reféns por razões humanitárias, mas que Israel havia se recusado a recebê-los.
Abu Ubaida, porta-voz do braço armado do Hamas, disse que informou ao Catar da intenção do grupo de libertar as duas pessoas adicionais na sexta-feira, no mesmo dia em que libertou as americanas Judith Tai Ranaan e a sua filha Natalie.
Num comunicado posterior, Abu Ubaida disse que o Hamas estava pronto para libertar as duas pessoas no domingo "usando os mesmos procedimentos" envolvidos na libertação de Judith e Natalie.
O confronto teve início no dia 7 de setembro, quando os terroristas romperam o bloqueio à Faixa de Gaza e se infiltraram no sul de Israel, onde realizaram massacres e sequestraram reféns. Dois dias depois, Israel impôs um cerco total ao território palestino.
O grupo palestino capturou cerca de 210 pessoas durante o ataque. O Catar, que ajudou a mediar a libertação de sexta-feira, não fez comentários imediatos.
Num breve comunicado, o gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse: “Não nos referiremos à falsa propaganda do Hamas”.
O comunicado acrescenta: “Continuaremos a agir de todas as maneiras para devolver todas as pessoas sequestradas e desaparecidas para casa”.
Fonte: R7
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