Na terça-feira, 20 de fevereiro, Gretchen vai passar por mais uma cirurgia. Mas dessa vez, entretanto, não se trata de plástica. A cantora será submetida a uma operação para a retirada do útero.
O que Gretchen aprontou no Carnaval deste ano
A artista contou que vinha sentindo muita cólica e percebeu, além disso, que barriga estava muito inchada. Assim sendo, ela resolveu procurar um médico.
Foi então que Gretchen recebeu o diagnóstico de adenomiose. Trata-se de uma doença benigna que é caracterizada pela invasão do endométrio no miométrio. Ou seja, no lugar de o endométrio ser expelido na menstruação, ele se infiltra e vai causando dores, inflamação no útero e inchaço.
Na tentativa de evitar a cirurgia, Gretchen tentou tratamentos alternativos. Entretanto, a artista entendeu que seria necessário a retirada do útero. Ela, então, resolveu fazer isso após os compromissos do Carnaval.
Ao GShow, a eterna Rainha do Bumbum contou que a cirurgia será realizada às 7h: “Não é nada maligno e tenho certeza que vai dar tudo certo”, disse.
Após o procedimento, Gretchen ficará em São Paulo para tratamento: “Vou ficar um mês de repouso. Vou cortar sete camadas de pele. Minha barriga estava muito inchada. Sinto muita cólica e estou com o útero com 850 centímetros, o equivalente a uma gravidez de 20 semanas.”
Médica de Gretchen explica a doença
A adenomiose é um problema ginecológico que não é muito conhecido pelas mulheres e por vezes confundido com outras doenças similares. Apesar disso, ela é comum e pode acometer uma em cada dez mulheres no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
A condição ocorre quando existe a presença de tecido semelhante ao endométrio na camada muscular do útero – o miométrio –, onde ele não deveria existir. A doença pode acontecer de forma difusa, ou sejam ocupando parte ou todo o miométrio e tornando o músculo uterino mais irregular e amolecido, ou focal, quando está localizada em alguma região específica.
A ginecologista e endócrino da cantora, Dra. Fabiane Berta, explicou ao GShow: “Ela começou a ter sangramentos uterinos anormais. Começamos a investigar e vimos que tinha adenomiose, inflamação que traz dor e inflamação pélvica”, detalhou.
Por fim, a médica explicou o porquê a cirurgia será realizada: “Entramos com uma terapia hormonal conservadora, mas às vezes o corpo não se ajusta. Usamos vitaminas, fitoterápicos e chegamos à conclusão que seria melhor fazer a cirurgia. Mas não é só o útero sair e resolver. Tem que continuar com as terapias hormonais pós-cirurgia para dar qualidade de vida para a pelve”, finalizou.
Fonte: OFuxico
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