Sob liderança de Rebeca Andrade, o Brasil fez pontuação de 164.497 na final por equipes da ginástica artística feminina e garantiu medalha inédita na modalidade.
A Bercy Arena receberá um espetáculo à parte na tarde desta terça-feira (30/7). Às 13h15, o Brasil inicia jornada em busca da medalha inédita na final por equipes da ginástica artística feminina. Sob liderança de Rebeca Andrade, as brasileiras chegam como favoritas e irão com força total para a disputa pelo pódio.
As brasileiras começam a rotação nas barras assimétricas e seguem a disputa na trave de equilíbrio, solo e encerram a sua participação no salto. Na classificação, o Brasil terminou na 4ª posição, com pontuação de 166.499 e uma diferença de apenas 0,129 pontos para as chinesas, que ficaram na 3ª colocação.
As oito equipes classificadas para a final já entraram na Bercy Arena e aquecem para o início da competição.
Rebeca Andrade brilha nas barras
As brasileiras iniciam a primeira rotação nas barras paralelas. No aquecimento, Flávia Saraiva sofreu queda feia e preocupou a comissão técnica da equipe. A brasileira precisou de atendimento médico por machucado no supercílio, mas aparenta estar bem e seguirá na competição.
Lorrane Oliveira abriu a participação brasileira no aparelho e fez série segura com poucas falhas. Na saída, a ginasta não cravou a rotina mas recebeu nota de 13.0. Na sequência, Flávia Saraiva se apresentou com tranquilidade, completou a série sem erros e recebeu nota de 13.666.
Estreia brilhante na grande decisão. Rebeca Andrade começou a final com série cravada e sem erros na barra assimétrica. Após apresentação fantástica, a ginasta recebeu a maior nota do Brasil no aparelho e ganhou 14.533.
Rebeca levanta Arena Bercy ao som de Beyoncé e Anitta
O Brasil terminou as duas primeiras rotações na sexta posição, mas seguiu com a esperança de subir no ranking. Júlia Soares abriu as coreografias brasileiras no solo com série cravada e animou a torcida na Bercy Arena ao som de Raça Negra e Édith Piaf. Em meio a sorrisos, a brasileira recebeu nota de 13.233.
Em seguida, Flávia Saraiva se apresentou ao som da tradicional dança francesa conhecida como cancã. A ginasta cravou as quatro sequências acrobáticas da coreografia, animou a torcida presente na arena e concluiu o solo com um sorriso no rosto. Com nota de 13.533, Flavinha adicionou pontuação importante para a equipe brasileira.
Para fechar as apresentações do Brasil no solo, Rebeca Andrade levou a torcida à loucura com a coreografia ao som de Beyoncé e Anitta. A ginasta teve apenas um pequeno desequilíbrio no primeiro Tsukahara. Na sequência, Andrade apresentou série acrobática perfeita e performance digna de ouro. O maior nome da ginástica brasileira fez bonito e arrancou nota de 14.200.
Rebeca brilha e faz salto decisivo para o bronze brasileiro
Com os resultados parciais, o Brasil levou a decisão do pódio para o salto, seu melhor aparelho. A experiente Jade Barbosa abriu para a equipe com duplo Yurchenko, deu um passo para trás e terminou com um pé fora do limite. Devido à falha, a ginasta recebeu apenas 13.366.
Na sequência, Flávia Saraiva apresentou boa execução em dupla pirueta, com apenas um passo à frente ao cair. A apresentação levou o Brasil a uma boa parcial, com nota de 13.900 para Flavinha.
O Brasil dependia do salto de alta dificuldade de Rebeca Andrade para levar uma medalha. Ciente disso, a brasileira fechou a participação da equipe brasileira na final com um Cheng de execução praticamente perfeita. Rebeca recebeu nota de 15.100 e colocou a equipe verde-amarela no pódio ao fim da competição.
Fonte: Metrópoles.
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