Um pedido de habeas corpus foi negado pela Justiça do Rio de Janeiro ao ator José Dumont no domingo (18/9). Ele está preso desde a passada por armazenar conteúdo de pornografia infantil e por suposto envolvimento com um menino de 12 anos. De acordo com o site Notícias da TV, os advogados do artista estão tentando fazer com que ele possa responder em liberdade após o pagamento de uma fiança de R$ 40 mil reais.
Contudo, a defesa também já recorreu da decisão da Justiça. Eles se baseiam em dois argumentos: um deles é a relação próxima e de cumplicidade entre José Dumont com a vítima. Segundo consta no documento, tudo estaria sendo mal interpretado pelos investigadores. Mas mesmo sendo réu primário, José Dumont já era investigado por pedofilia na Paraíba desde 2013, segundo o Ministério Público local.
Na história argumentada pelos advogados, eles sintetizam que o ator era uma espécie de padrinho da criança e que além de conhecer toda a família dele, também o ajudava financeiramente. O site ainda informa que houve um pagamento no valor de R$ 1 mil para o menino e que isso teria ocorrido antes de um ato de abuso sexual. O comprovante desta transferência foi encontrado pela polícia na operação que o prendeu.
“O agravado possui muito carinho pela criança e se considera padrinho da mesma, razão pela qual passou a ajudar a família com presentes, roupas e dinheiro. Ele chegou a frequentar a casa da criança e conheceu a sua família, o que mostra que jamais houve problemas de reação entre todos”, fala a defesa no documento. O fato de José Dumont ter colaborado com as investigações ao não resistir à prisão também é outro ponto defendido pelos advogados.
Fonte: Metrópoles
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