Lan house foi alvo de operação da Polícia Federal. | Foto: Polícia Federal
A prisão em flagrante de um homem por conduzir, com sinais de embriaguez, uma motocicleta, resultou em uma operação da Polícia Federal que mira um suposto esquema de falsificação de documentos. O alvo é uma lan house, localizada em Atalaia, na Região Metropolitana de Maceió. Foram cumpridos, nesta quinta-feira (4), mandados de busca e apreensão no estabelecimento comercial.
Segundo a Polícia Federal em Alagoas, as investigações tiveram início quando um homem foi abordado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), por pilotar uma motocicleta na BR-316 com sinais de embriaguez e sem capacete.
Durante a abordagem, o motociclista apresentou o documento de CRLV-e, que foi identificado pela PRF como sendo falso. Por causa disso, ele foi conduzido à sede da Polícia Federal, em Maceió.
O documento foi periciado e a polícia concluiu que se tratava de um CRLV-e falso, mas que tinha sido emitido a partir de um documento verdadeiro. Isso porque, segundo a Polícia Federal, o QRcode do documento autêntico.
Entretanto, o QRcode remetia a um carro de passageiros e não a uma motocicleta, que era o tipo de veículo conduzido pelo homem preso na BR-101.
Ao longo das investigações, a Polícia Federal chegou ao proprietário do verdadeiro veículo ao qual pertencia o QRcode.
Esse proprietário disse aos investigadores que tinha realizado a renovação do licenciamento e emissão dos documentos do carro em uma lan house em Atalaia. Os policiais observaram que o estabelecimento era o mesmo onde o motoqueiro preso alegava ter emitido o CROV-e falso.
Diante das descobertas, a Polícia Federal desencadeou uma operação com o objetivo de apurar o suposto esquema de emissão de documentos falsos.
Nesta quinta-feira os policiais federais cumpriram mandado de busca e apreensão no estabelecimento e apreenderam computadores, impressoras e documentos.
Os materiais recolhidos serão analisados a fim de confirmar as suspeitas de que no local são falsificados documentos públicos.
Os envolvidos podem responder pelo crime de falsificação de documento público, cuja pena é de 02 a 06 anos de reclusão.
*Com assessoria PRF
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