Luciano Camargo, de 51 anos, passou a se apresentar também sozinho. De início, subiu a púlpitos para entoar louvores, de maneira despretensiosa, nas igrejas evangélicas que frequenta. Aos poucos, foi montando um repertório próprio, totalmente descolado das letras românticas interpretadas há mais de três décadas junto ao irmão Zezé di Camargo.
Assim, fez-se um cantor gospel. Na noite desta quarta-feira (13), Luciano coroa o lado “sagrado” da carreira com a gravação do DVD “Unidos pela fé”, sua primeira grande produção no gênero, em show no Qualistage, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Mas sem dar adeus ao sertanejo, como frisa.
"O que faço com meu irmão não diminui o que faço com Jesus. Falo sempre do amor entre pessoas, entre homens e mulheres. Cantar música romântica com Zezé não prejudica em nada o fato de agora ser cristão. Pelo contrário" — assevera, esclarecendo que, apesar do intenso estudo religioso, não cogita se tornar pastor. — "Sou uma ovelha que tem dificuldade até para berrar. Imagine para ser líder (risos)".
Sobre supostas polêmicas envolvendo a família — e recentes (e constantes) rumores acerca de uma briga e um afastamento com Zezé —, ele prefere distância. Não foge do assunto, mas também não busca o que dizem a seu respeito na internet. Aliás, o celular do cantor está programado para permanecer ativo apenas 15 minutos por dia em aplicativos de redes sociais.
"Nunca senti necessidade de desmenti-los. Amanhã virão outras notícias, e pronto! É como naquele filme Um lugar chamado Notting Hill. Quando a personagem Anna (interpretada por Julia Roberts) fala para William (Hugh Grant) que os tabloides descobriram a relação amorosa dos dois, ele diz: Poxa, mas amanhã esses jornais estarão na feira embrulhando peixes,”- destacou.
*Com O Globo
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