Valdiclea da Silva Ferreira, morta envenenada no Povoado Lagoa Cavada, zona rural de Arapiraca, não aceitava o namoro da filha menor de idade com um homem de 50 anos, conforme investigação da Polícia Civil de Alagoas (PC/AL). A menina é a principal suspeita e foi presa no Rio de Janeiro, nessa quarta-feira (3). Ela teve ajuda do namorado para cometer o crime.
O homem, de 50 anos, também foi preso, porém, a captura se deu no bairro Bonsucesso, em Arapiraca, quando saía de uma agência bancária; já a suspeita (filha da vítima) foi apreendida em sua residência localizada na Comunidade da Maré, na cidade do Rio de Janeiro.
A vítima ingeriu veneno possivelmente no jantar preparado por sua filha, vindo a passar mal no decorrer da noite do dia 28 de julho de 2022, sendo ainda socorrida até a unidade hospitalar, mas falecendo no dia 1º de agosto de 2022, no Hospital Metropolitano de Maceió.
"A substância utilizada no crime foi detectada após exames periciais realizados pela Polícia Científica, tratando-se de Terbufós, um inseticida-nematicida sistêmico empregado em culturas agrícolas para controle de pragas e considerado produto altamente tóxico,. segundo o Ministério da Saúde (MS)", informou a Polícia Civil.
O delegado Everton Gonçalves, da Delegacia de Homicídios de Arapiraca, reforça a importância do papel desempenhado pela Polícia Científica na elucidação do caso, esclarecendo que os suspeitos estavam foragidos desde o tempo do crime, após levantamentos da Divisão de Inteligência da Especializada.
O mandado de busca da menor foi expedido pelo Juízo da 1ª Vara da Infância, enquanto o mandado de prisão foi emitido pela 5ª Vara Criminal, ambos de Arapiraca.
Fonte: GazetaWeb
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