Foto: Arquivo/G1
Segundo a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), nos próximos meses, o estado de Alagoas deve enfrentar uma seca mais intensa que em anos anteriores.
Este ano, a chuva ficou abaixo da média nos últimos dois meses no estado. Por causa disso, o mais recente mapa do Monitor de Secas da Semarh, divulgado em julho, já apresentava uma área de seca fraca em todo semiárido Alagoano, o que representa 29% do território alagoano.
"A previsão é de poucas chuvas em todo estado durante a primavera, que é um período seco. A tendência é de elevação gradual das temperaturas, diminuição da nebulosidade e das chuvas. Isso também favorece o aumento da evaporação, o que reduz a disponibilidade hídrica", explica o superintendente de Prevenção em Desastres Naturais da Semarh, Vinícius Pinho.
Uma das maiores preocupações relatadas pela Defesa Civil nestes locais é o desabastecimento hídrico, que é quando a demanda por água é maior do que a oferta disponível. De acordo o relatório do Monitor de Secas, municípios do Agreste, Zona da Mata, Sertão e Sertão do São Francisco apresentaram piora na distribuição de chuvas e na percepção da seca.
Para tentar diminuir o impacto da seca sobre a vida dos sertanejos, os municípios começaram a solicitar que o governo federal reconheça a emergência por causa da seca. Com o decreto de emergência, esses municípios podem receber a Operação Carro-pipa.
Segundo a Defesa Civil, esse número tende a aumentar à medida em que mais municípios vão iniciando o processo de solicitação de reconhecimento da situação de emergência.
Fonte: G1
Gostaríamos de utilizar cookies para lhe assegurar uma melhor experiência. Você nos permite? Política de Privacidade