Mais jogo, menos violência: Fazenda é salva em reta final e bate Globo

Por Elisângela Costa em 03/12/2022 20:05:24

Quando tudo parecia perdido com uma crise de credibilidade, organização e audiência da Fazenda 14, algumas peças voltaram a ser encaixadas em seu devido lugar e a engrenagem do entretenimento começou a rodar novamente. A duas semanas da grande final, uma roça falsa inédita na história do programa surpreendeu positivamente. Parte do público que havia desistido do reality foi resgatado aos 45 do 2º tempo e a Record viu sua audiência ser alavancada na expectativa pelo triunfo de Babi e o embate com Deolane. No meio disso, deu ruim para a Globo, que em plena Copa do Mundo foi jogada para escanteio e figurou vários e vários minutos em 2º lugar no ibope.

Embora não tão bem executada, os ajustes na produção da Fazenda surtiram efeito. Na eliminação falsa de quinta-feira (1/12), a emissora de Edir Macedo bateu recorde de audiência em várias praças pelo Brasil e a liderança contra a Globo no Rio de Janeiro, que transmitia o Central da Copa. Foram 10,7 pontos de média e picos de 12,4 na noite histórica em que Babi foi colocada no Rancho pelo público votante.

A Fazenda seguia aos cambaleios até então, com várias adversidades já apontadas em outras matérias da coluna LeoDias. Recorrer à roça falsa, embora transparecesse uma clara atitude de desespero para salvar a temporada, foi a cartada certeira para reposicionar os peões no jogo e trazer um pouco da essência do reality. Com isso, também camuflar um pouco do histórico negativo que ficou.

Foram vários os problemas que marcaram essa edição: dupla expulsão, violência, agressões, acusação de manipulação, protestos dentro e fora do programa e outras mais. Talvez nem mesmo a Globo soubesse um caminho certo para estancar todos eles, muito menos a essa altura do programa.

Mas agora, com bem menos participantes e todos exauridos, a atração tende a ter mais jogo em foco, e menos ódio e violência. É o início do mata-mata, onde os peões estarão por si mesmos em busca de colocar a mão no R$ 1,5 milhão. Aguardemos.

Fonte: Metrópoles