Uma postagem do médico alagoano Marcos Falcão (CRM-SP 223807), em rede social, causou polêmica ao afirmar que a morte de Paula Borgo, ex-jogadora da seleção brasileira feminina de vôlei pode ter ocorrido porque a vítima se vacinou contra covid-19.
“O maior genocídio da história, sem disparar uma bala. Não podemos afirmar que o que causou o câncer foi a possível vacinação, mas podemos afirmar que o número de casos de câncer aumentou exponencialmente após a vacinação”, escreveu o médico alagoano em seu perfil pessoal no Twitter.
Ana Paula Borgo morreu aos 29 anos, na última quinta-feira (11). A atleta teve diagnosticado um câncer no estômago em setembro do ano passado. Na época, ela defendia o Barueri e foi afastada para o tratamento. Borgo teve passagens pela seleção brasileira de vôlei. Ela foi campeã do Mundial sub-23 em 2015 e conquistou a prata da Liga das Nações em 2019.
Na postagem do médico, vários seguidores fizeram comentários sobre a afirmação. "Gostaria que você apresentasse uma evidência de que nós podemos afirmar que o número de casos de câncer aumentou exponencialmente após a vacinação. Na honestidade, sem opinião pessoal", disse um seguidor.
E os comentários seguem. "Se não pode afirmar, a melhor coisa a se fazer é ficar quieto. Primeiro por respeito a família da jogadora e de todas as pessoas que sofrem ou sofreram de câncer. E segundo pra não passar vergonha", diz outro seguidor.
Outro seguidor questiona a fonte para a afirmação do médico. "Qual é a fonte? Falar algo dessa monta é grave, você precisa citar uma base angular e que dê sustentação para sua manifestação, ou então estará formando opiniões negativas e cometendo crime".
Em outro comentário, uma seguidora anexou um print de uma matéria onde o médico aparece vendendo tratamento falso prometendo um "detox" vacinal para quem se imunizou contra a Covid-19. Além disso, oferecia o serviço de atestado para que as pessoas possam se isentar da vacinação contra a covid-19.
Fonte: GazetaWeb
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