Indiciado pela Polícia Federal por suspeita dos crimes de organização criminosa e de corrupção passiva, o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, decidiu se justificar a colegas de partido.
Após a imprensa noticiar o indiciamento nesta quarta-feira (12), Juscelino enviou uma mensagem no grupo de WhatsApp do diretório nacional do União Brasil, legenda à qual é filiado.
Na mensagem, ao qual a coluna teve acesso, o ministro de Lula nega irregularidades e critica o delegado da PF que conduziu a investigação. Para o ministro, o delegado repete o “modo operante” da Operação Lava Jato.
“Durante o meu depoimento, o delegado responsável não fez questionamentos relevantes sobre o objeto da investigação. Além disso, o encerrou abruptamente após apenas 15 minutos, sem dar espaço para esclarecimentos ou aprofundamento. Isso suscita dúvidas sobre sua isenção, repetindo um modo operante que já vimos na Operação Lava-Jato e que causou danos irreparáveis a pessoas inocentes.”, escreveu Juscelino.
O ministro lembrou ainda que o “indiciamento não implica em culpa”. Ele afirmou que a Justiça é “única competente” para julgá-lo e disse esperar que o direito de ampla defesa e presunção de inocência sejam respeitados.
“Minha inocência será comprovada ao final desse processo, e espero que o amplo direito de defesa e a presunção de inocência sejam respeitados”, escreveu Juscelino.
Ministro recebe apoio de colegas
Segundo apurou a coluna, o ministro recebeu manifestações de apoio de colegas do União Brasil no grupo. Entre eles, do deputado Leur Lomanto Júnior, presidente do Conselho de Ética da Câmara, e do senador Efraim Filho.
Juscelino, vale lembrar, é deputado federal pelo Maranhão. Ele está licenciado do cargo desde janeiro de 2023, quando assumiu o comando do Ministério das Comunicações do governo Lula.
Fonte: Metrópoles
Gostaríamos de utilizar cookies para lhe assegurar uma melhor experiência. Você nos permite? Política de Privacidade