Os bastidores movem o cotidiano das comunidades civilizadas e a política está incluída nesse contexto.
São os bastidores que nos trazem informações a respeito das possibilidades de participação, no futuro governo do PT, do senador Renan Calheiros e do senador eleito Renan Filho, ambos do MDB alagoano.
Apontado há muito tempo como o mais hábil político de Alagoas, Renan pai insistiu o quanto lhe foi possível para seu partido coligar formalmente com o PT em nível nacional e apoiar a volta de Lula à Presidência da República.
O MDB lançou a candidatura da senadora Simone Tebet ao Planalto, mas nem por isso Renan deixou de pedir votos para Lula.
Uma estratégia, segundo os tais bastidores, para se cacifar em uma dentre duas frentes: voltar a presidir o Senado Federal ou ser ministro, de preferência da Justiça, cargo que já exerceu no governo de Fernando Henrique Cardoso.
A primeira hipótese seria a preferida, pelo poder inerente ao cargo de presidente do Senado, mas a segunda também é considerada, apesar de seu primeiro suplente, Rafael Tenório, ter sido ardoroso defensor da candidatura de Jair Bolsonaro – mas nada que uma boa conversa não consiga resolver.
Em relação a Renan Filho, seria uma alternativa a Renan pai, tanto pelo inegável empenho pela vitória de Lula como, especialmente, pelos bons índices da sua gestão nos sete anos e três meses que governou Alagoas.
Economista por formação, Renanzinho é citado para um ministério na sua área de capacitação – e conta com o trunfo de ter como primeiro suplente Fernando Farias, diretor do Grupo Carlos Lyra e um dos empresários mais conceituados de Alagoas.
Resta saber se dessa vez as expectativas geradas nos bastidores vão se confirmar.
Fonte: Política Alagoana
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