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PC acredita que criança foi estuprada após passar 10 dias internada

Por Elisângela Costa em 11/06/2024 08:57:46

As investigações da Polícia Civil de Alagoas apontam que a criança de dois anos, que morreu após ser estuprada, foi violentada depois de passar dez dias internada. As circunstâncias do estupro ainda estão sendo apuradas pela delegacia de Craíbas, cidade onde o caso ocorreu. Na última sexta-feira (7), o pai do menino foi preso em cumprimento a mandado de prisão temporária expedido pela 1ª Vara de Arapiraca - Infância, Juventude e Família.

De acordo com o chefe de cartório do 62º Distrito Policial, Jose Enilson Pereira Costa junior, o menino deu entrada no hospital no dia 30 de janeiro deste ano com um quadro de pneumonia. Ele ficou em tratamento dentro do Hospital Chama, em Arapiraca, até o dia 8 de fevereiro, quando recebeu alta médica.

Ainda segundo o chefe de cartório, no dia seguinte, 9 de fevereiro, a criança foi novamente ao hospital reclamando de dores abdominais, momento em que ficou internada pela segunda vez, até o dia 12 do mesmo mês, quando morreu.

Enilson Pereira afirma que foi nessa segunda vez que os médicos do hospital detectaram lesões no menino, provenientes de violência sexual praticada por um adulto. Com isso, segundo ele, é possível que a criança tenha sido abusada sexualmente no intervalo entre a alta médica e a segunda vez em que foi levada para o hospital, situação que ainda está sendo investigada.

“A criança passou 10 dias internada. Foi limpa várias vezes e apenas no dia nove foi percebido. Então o fato ocorreu dia 8, antes da internação”, disse o chefe de cartório da delegacia.

Ele informou que o médico detectou uma lesão na criança compatível com uma penetração. O Instituto Médico Legal (IML), à época, colheu material genético no ânus da criança. A Polícia Civil informou que a causa da morte do menino deu como indeterminada.

A Polícia Civil afirmou que o pai da criança se tornou o principal suspeito do caso após entrar em contradição. Em depoimento, antes de ser preso, ele disse que não havia estado na unidade hospitalar quando o menino foi internado pela segunda vez. No entanto, o médico que atendeu a criança disse à polícia que o pai estava presente.

“Ele disse que não tinha comparecido no segundo internamento do filho, quando na verdade ele esteve e ficou questionando ao médico quando a criança iria falecer”, conta o chefe de cartório.


Fonte: GazetaWeb


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