PM suspeito de matar mulher em Maceió silencia em audiência

O policial militar Wellington Pereira da Silva, apontado como suspeito de matar Rosineide da Costa Silva, 53 anos, no conjunto Jardim Royal, parte alta de Maceió, permaneceu em silêncio durante audiência de custódia realizada nesta segunda-feira (9). A morte ocorreu na noite desse domingo (8), quando o PM foi preso em flagrante.

Wellington Pereira - segundo as investigações iniciais e depoimentos colhidos em audiência de custódia - teria matado Rosineide após ela defender a sobrinha de importunação sexual que estaria sendo praticada por ele.

O suspeito estava bebendo na casa da vítima, quando teria importunado uma sobrinha dela. A sobrinha da vítima contou em juízo que o policial tentou, por diversas vezes, beijá-la e abracá-la, além de puxar o short dela.

Na última tentativa, a jovem contou que a tia a defendeu, pedindo que o policial respeitasse a sobrinha e a casa dela. Nesse momento, o homem teria sacado o revólver e atirado contra Rosineide.

Ainda em depoimento, a sobrinha de Rosineide disse que correu para se esconder no banheiro da casa, onde trancou a porta e, de lá, ouviu os disparos que mataram a tia dela.

Segundo policiais que atenderam a ocorrência, Rosineide foi atingida por sete disparos de arma de fogo, sendo três na mão esquerda dela, dois no abdômen, um na perda esquerda e outro na perna direita. A mulher ainda foi para o Hospital Geral do Estado (HGE), mas não resistiu aos ferimentos.

Pereira da Silva foi preso em flagrante e teve a prisão convertida em preventiva durante audiência de custódia realizada pelo Juizo de Direito da 3ª Vara Criminal da Capital.

Ele usou o direito constitucional de permanecer em silêncio e não prestou nenhum relato à polícia e ao magistrado. O único momento em que falou diante do juiz foi para responder que possui dois filhos.

Fonte: GazetaWeb