A Polícia Civil investiga se o ex-militar Michel Eric Rabelo da Silva, de 22 anos, tem envolvimento com o furto de 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra do Exército em Barueri, na Grande São Paulo, após encontrar 19 projéteis e documentos militares falsificados na casa dele.
A residência de Michel fica no bairro Vila Universal, a 6 km do Arsenal de Guerra de onde as metralhadoras foram furtadas em setembro. O caso foi divulgado por Josmar Jozino, colunista do UOL, e confirmado pelo Metrópoles.
Por meio de nota, o Comando Militar do Sudeste afirmou que as munições encontradas na casa de Michel são inertes, ou seja, mostruários enviados por fabricantes que não efetuam disparos, e que a apreensão “não tem ligação com a investigação do furto de armamentos e não há extravio de munições da organização militar”.
Prisão em flagrante
A apreensão na casa de Michel ocorreu no dia 15 de setembro, após o sumiço das armas no quartel. Conforme revelado pelo Metrópoles, o furto das 13 metralhadoras calibre .50, capazes de derrubar aeronaves, e oito calibre 7.62, que perfuram veículos blindados, só foi descoberto pelo Exército durante uma vistoria no dia 10 de outubro.
A polícia investigava se Michel tinha envolvimento no desaparecimento de uma mulher trans quando o ex-militar foi autuado em flagrante portando um documento militar falso.
Após ter sido detido, ele autorizou que a polícia revistasse sua casa, onde foram encontradas roupas camufladas, capacete balístico de uso exclusivo das Forças Armadas, carteira e distintivo do Exército e 19 projéteis (foto em destaque), sendo:
4 munições calibre .50;
2 munições 30 mm;
3 muniçoes 20 mm;
4 munições calibre 7,62;
4 munições calibre 5,56;
2 munições de festim calibre 7,62.
Desligado do Exército em fevereiro de 2022, Michel admitiu que portava um documento falso e afirmou ter ganhado as munições de um amigo que serviu com ele.
Fonte: Metrópoles
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