Ônibus caiu de altura de cerca de 20 metros. Cortesia/ Portal BR104
A Prefeitura de União dos Palmares proibiu o trânsito de ônibus coletivo ou fretado na estrada de acesso à Serra da Barriga. A medida foi anunciada nesta terça-feira (3), nas redes sociais do prefeito Areski “Kil” Freitas Júnior (MDB) e acontece após um ônibus despencar de uma ribanceira na serra e deixar 20 mortos e mais de 30 feridos. Não há informações se a medida é definitiva ou provisória. As causas do acidente ainda são investigadas pela Polícia Civil.
De acordo com a publicação, a circulação e o estacionamento na via serão permitidos exclusivamente para automóveis de passeio, veículos de transporte de pequeno porte, como vans e micro-ônibus e motocicletas.
Além disso, para acessar a via os veículos devem estar licenciados, de acordo com o Código Brasileiro de Trânsito e possuir condições técnicas adequadas para tráfego em vias de grande inclinação e trajetos sinuosos.
A Prefeitura afirma que o cumprimento do decreto será responsabilidade da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT). O descumprimento das medidas ocasionará em penalidades previstas no legislação de trânsito.
Em caso de dúvidas, a população pode entrar em contato com a Secretaria Municipal de Turismo para receber orientações para visitação à Serra da Barriga. O contato pode ser feito através do telefone (82) 99657-5789.
Suposta falha mecânica
A Polícia Civil de Alagoas ouviu testemunhas e sobreviventes do acidente na Serra da Barriga. As vítimas que morreram no acidente tinham entre 5 e 84 anos. Os sobreviventes foram levadas para hospitais em Maceió e em União dos Palmares.
O delegado Guilherme Iusten, que investiga o caso, disse que o depoimento do sobrevivente, que afirmou ter ouvido o barulho da mangueira romper, vai ser fundamental para entender a dinâmica do que aconteceu.
Antes de morrer, Luciano de Queiroz Araújo, que dirigia o ônibus, enviou áudios para a esposa dizendo temer um acidente. Ainda não há informações oficiais do que causou o acidente, mas Maria das Graças lembra que o marido relatou problema no freio.
"Quando ele saiu de casa ele disse ‘esse ônibus não vai subir [a Serra da Barriga]’, e eu disse ‘não vá, não’. Mas ele disse que tinha que ir para ganhar o pão de cada dia”, afirmou a viúva.
*Com G1
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