As investigações realizadas pelo Ministério Público de Alagoas (MPE) e órgãos da Receita Federal e Polícia Civil de São Paulo (PC/SP) apontam que a organização criminosa que praticava crimes de falsidade documental, ideológica e lavagem de bens nos Estados de Alagoas movimentou mais de R$ 220 milhões por meio da emissão de 1.642 notas fiscais ideologicamente falsas em Alagoas.
Nesta quinta-feira (28), 10 empresas ligadas aos ramos químico e plásticos, além de 18 pessoas físicas envolvidas direta ou indiretamente nas fraudes, foram alvos do cumprimento das medidas judiciais
Ao todo, a 17ª Vara Criminal de Maceió expediu 31 mandados de busca e apreensão e outros cinco de prisão preventiva contra empresas e pessoas físicas que estariam atuando de forma fraudulenta na constituição de outras empresas.
Segundo os órgãos, em Alagoas, a Orcrim também movimentou outros R$ 200 milhões em tributos federais estimados pela Receita Federal do Brasil, que serão, posteriormente, objeto de autuação pelos fiscais estaduais e da própria Receita Federal.
Os crimes ocorriam na capital São Paulo e nos municípios de Sorocaba, Araçoiaba da Serra, Tiête, Porto Feliz, Pilar do Sul, Cerquilho, Votorantim, Mauá, Leme, Guarulhos e Indaiatuba.
Além dos mandados de busca e apreensão e prisão, a Justiça determinou o bloqueio de imóveis, veículos, contas-correntes e outros ativos em nome dos integrantes da organização criminosa, pessoas físicas e pessoas jurídicas, a fim de garantir o ressarcimento ao prejuízo causado.
*Com assessoria
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