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Quem era o radialista morto a tiros durante programa ao vivo

Por Elisângela Costa em 28/05/2025 12:55:59

O radialista Luís Augusto Carneiro da Costa, conhecido como Luisinho Costa, foi morto a tiros nesta última terça-feira (27), em Abaetetuba, nordeste do Pará. Ele tinha 46 anos e era uma personalidade conhecida no rádio e eventos realizados na cidade.

Luisinho Costa trabalhava na Rádio Guarany FM desde 2000 e era filho de Bené Costa, locutor da tradicional aparelhagem Ben Som e atual diretor da emissora.

Pelas redes sociais, ele se apresentava como empresário, produtor de eventos, DJ e radialista. A vítima era casada desde 1998 e deixa esposa e uma filha.

Segundo amigos, ele tinha mais de 20 anos de carreira e foi responsável por levar grandes atrações regionais e nacionais para a cidade. Ele costumava divulgar shows e eventos que movimentaram a região.


Proprietário de bloco tradicional

Além do rádio, Luisinho era um dos proprietários do bloco carnavalesco Me Namora. Em nota nas redes sociais, a agremiação lamentou a morte do radialista:

“É com profunda tristeza que o Bloco Me Namora comunica o falecimento de Luisinho Costa, amigo querido e parte fundamental da nossa história”.

Segundo o comunicado, “Luisinho viveu o bloco com dedicação, alegria e um compromisso que tocava a todos. Sempre presente, silencioso nos bastidores, mas gigante na entrega”.


O crime

De acordo com a Polícia Civil, Luizinho estava no estúdio da Rádio Guarany FM quando um homem encapuzado invadiu o local e disparou pelo menos três vezes. O radialista morreu no local.

O estúdio foi isolado para perícia e imagens de câmeras de segurança estão sendo analisadas. Testemunhas, incluindo um radialista que presenciou o crime, ainda serão ouvidas. O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios de Abaetetuba.

O Sindicato dos Radialistas do Pará (Stert), o Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor) e a Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Pará (OAB-PA) lamentaram o crime e informaram, em nota conjunta, que vão acionar oficialmente os órgãos de segurança para que as circunstâncias e a motivação do assassinato sejam esclarecidas.

“A violência contra os profissionais de comunicação do estado deve ser enfrentada por toda a sociedade. Cada violência contra um profissional da imprensa é também um ato de contra a liberdade de informação, a democracia e ao Estado Democrático de Direito”.


Fonte: g1

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