Setor de serviços também é responsável pela maior remuneração média do estado: R$ 3.673,94. Divulgação
De cada 100 empregados com vínculo ativo em Alagoas, 63 estão trabalhando no setor de serviço, segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) divulgados nessa quinta-feira (12) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
De acordo com o levantamento, que toma como base o ano de 2023, o estado tem 621,7 mil trabalhadores com vínculo ativo – entre celetistas e estatutários. Desse total, 390,7 mil estão empregados no setor de serviços, sendo que 194,8 mil são celetistas e 195,9 mil, estatuários.
O comércio aparece em segundo lugar com o maior número de trabalhadores ativos, com 101,5 mil. Em seguida vêm a indústria (80,2 mil), construção (31,6 mil) e agropecuária (17,5 mil).
O setor de serviços alagoano também é o que paga a maior remuneração média, com R$ 3.673,94 - valor que supera o rendimento médio no estado (R$ 3.119,36). O levantamento do ministério mostra que a segunda maior remuneração média em Alagoas é da indústria, com (R$ 2.780,51), seguida da construção (R$ 2.311,40), agropecuária (R$ 2097,48) e comércio (R$ 1.964,52).
Curiosamente, os 28,7 mil trabalhadores denominados pela Rais como não identificados – sendo 4,1 mil deles celetistas e outros 24,6 mil estatutários – são os que recebem a maior remuneração média (R$ 8.209,72). Em seguida aparecem os profissionais das Ciências e das Artes, com remuneração média de R$ 6.096,18; membros superiores do poder público, dirigentes de organizações de interesse público e de empresas (R$ 4.881,45); técnicos de nível médio (R$ 3.623,97); e trabalhadores de serviços administrativos (R$ 2.383,72).
Em setembro, o ministério já havia divulgado os dados do setor privado, essenciais para subsidiar o pagamento de benefícios sociais e apoiar a formulação de políticas públicas. Esses dados também foram fundamentais para a elaboração do 2º Relatório Nacional de Igualdade Salarial.
*Com GazetaWeb
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