Rebeca Andrade igualou o recorde de Robert Scheidt e Torben Grael de cinco medalhas em Olimpíadas ao conquistar a prata do salto neste sábado, em Paris. A ginasta de 25 anos ainda tem mais duas finais na segunda-feira (trave e solo) e tem boas chances de se isolar como a maior atleta da história do Brasil em número de pódios nos Jogos. Ela brincou com a marca.
"Tô ficando gigante, né? E isso é muito legal pro meu tamanho (risos). Eu agradeço muito a minha equipe multidisciplinar, meu treinador, a minha família, que me permitiram que essas coisas acontecessem, sabe? Se fosse por mim mesmo, algumas vezes eu já teria desistido. Então, por conta deles, eu tô aqui, e os meus sonhos, os meus objetivos estão sendo alcançados", disse a ginasta de 1,55m de altura.
Rebeca Andrade entrou para um seleto hall de ídolos do esporte brasileiro, atletas que são espelhos não apenas no esporte, como Ayrton Senna, tricampeão de Fórmula 1 que faleceu em 1994.
"Poder representar e ser um orgulho, ser referência é algo que eu vou levar pra sempre comigo. Como a gente vê o Senna, como a gente vê vários esportistas que a gente pensa assim: 'Caramba, ele foi gigante. Olha como ele me inspira, olha como ele falou, olha como ele fez, olha como ele é'. Tem muita gente que eu admiro. Nastia Liukin, Shawn Johnson... (ginastas americanas) É muito legal ver o que a gente está conquistando", disse Rebeca.
A ginasta ressaltou que ainda não se coloca no posto de maior nome do esporte olímpico do Brasil, um status que pode mudar na segunda-feira, ao fim de sua participação nas Olimpíadas de Paris.
"Só vou considerar quando o resultado sair. O resultado é consequência do trabalho. Então vai ser mais um dia intenso. Trave para a cabeça, solo para o corpo mesmo, pega muito. Espero conseguir fazer excelentes provas para que eu seja a maior da história."
Fonte: GE
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