O São Paulo é o grande campeão da Supercopa do Brasil de 2024. No Estádio Mineirão, em Belo Horizonte-MG, o Tricolor disputou uma final intensa contra o rival Palmeiras. E, após empate por 0 a 0 no tempo normal, não teve para ninguém: 4 a 2 para o time comandado por Thiago Carpini.
Calleri, Galoppo, Pablo Maia e Michel Araújo converteram todas as cobranças para o São Paulo. Murilo e Piquerez desperdiçaram para o Verdão.
A partida deste domingo colocou frente a frente o atual campeão brasileiro e o atual campeão da Copa do Brasil. Foi o 22º confronto eliminatório (mata-mata ou final) entre as duas equipes na história, e o São Paulo ampliou a sua vantagem no retrospecto, que já era grande, para 17 a 5.
Essa foi a primeira Supercopa do Brasil disputada pelo São Paulo, uma vez que o clube até então jamais havia sido campeão da Copa do Brasil e na época em que faturou seu último título do Brasileirão, o torneio não vinha sendo organizado pela CBF.
PRIMEIRO TEMPO
A primeira oportunidade de gol foi do Palmeiras. Logo aos três minutos, Rony recebeu lançamento e girou batendo para o gol, surpreendendo Rafael, que fez grande defesa, no reflexo, interceptando a bomba do atacante do Verdão.
O São Paulo só foi responder aos 21, quando Wellington Rato cruzou no segundo pau, Gómez rebateu de cabeça para o meio da área e Alisson apareceu para completar, mas Murilo travou o chute na hora “h”, salvando o Palmeiras.
O Tricolor continuou em cima e desta vez foi Nikão quem assustou os palmeirenses. Calleri recebeu lançamento de Alisson, protegeu, e a bola sobrou para o meia-atacante chutar rasteiro, contando ainda com o desvio da zaga antes de ver Weverton fazer grande defesa.
Só que o jogo era lá e cá, e o Palmeiras novamente chegou com perigo logo depois de seu goleiro salvar o time. Mayke recebeu em profundidade pela direita, passou por Diego Costa e, cara a cara com Rafael, chutou rasteiro, mas o são-paulino fez a defesa para evitar o que seria o primeiro gol do Verdão.
Antes do intervalo ainda deu tempo de Rony cruzar na medida para Raphael Veiga chegar livre na área e cabecear no cantinho, tirando tinta da trave de Rafael. Assim, coube às equipes se conformarem com o empate sem gols no primeiro tempo.
SEGUNDO TEMPO
O Palmeiras manteve a leve superioridade do primeiro tempo na etapa complementar. Logo aos cinco minutos o Verdão quase abriu o placar ao sair em contra-ataque e Mayke cruzar no segundo pau para Flaco López, que se esticou todo para completar, mas balançou as redes pelo lado de fora. Alguns torcedores, inclusive, chegaram a soltar o grito de gol.
Mais tarde, aos 23, foi a vez de Jhon Jhon completar, de cabeça, o cruzamento de Mayke, mandando por cima do travessão e assustando o goleiro Rafael, que estava bem posicionado e apenas acompanhou a trajetória da bola.
Mayke foi o nome do jogo. Sempre que o lateral direito tocava na bola, o Palmeiras conseguia levar algum perigo ao gol do São Paulo. Aos 31, não foi diferente. Depois de servir seus companheiros várias vezes, foi a vez de o camisa 23 invadir a área e chutar cruzado. Rafael se jogou, mas já havia passado da bola, contando com a chegada providencial do jovem Moreira, que tirou o gol do Verdão praticamente em cima da linha.
O São Paulo só foi levar perigo no segundo tempo aos 32 minutos e graças a uma falha grotesca do goleiro Weverton, que pegou errado na bola ao tentar dar um chutão, e Calleri ficou com a sobra, saindo cara a cara com o arqueiro alviverde, mas chutando em cima dele, que fez excelente defesa para salvar o time de Abel Ferreira.
Pouco depois, o Tricolor teve uma falta perigosíssima na entrada da área para bater após Erick ser derrubado. Galoppo foi para a cobrança e bateu com categoria, por cima da barreira, balançando as redes pelo lado de fora e levando a torcida são-paulina à loucura no Mineirão. E foi assim que a decisão acabou indo para os pênaltis.
Fonte: GazetaWeb
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