Notícias

Sesau investiga possível morte por Febre do Oropouche em Alagoas

Por Elisângela Costa em 24/09/2024 10:16:20

Uma morte suspeita de Febre do Oropouche está em investigação em Alagoas. A informação foi divulgada pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), na última terça-feira (17). A vítima é natural de Maceió. Os resultados dos exames estão em análise para a confirmação ou não do óbito.

O diagnóstico dos casos é feito com o uso da metodologia de RT-PCR em tempo real, que apresenta resultados negativos para dengue, zika e chikungunya e positivo para Oropouche.

Em Alagoas, o acompanhamento dos casos da doença é realizado em conjunto com as Secretarias Municipais de Saúde de cada município. Além disso, medidas de mitigação e orientação para a prevenção também são executadas e direcionadas à população.


MONITORAMENTO

De acordo com dados da Sesau, até dia 5 de setembro, Alagoas registrou 115 casos de Oropouche. Todas as ocorrências foram confirmadas por meio de biologia molecular realizada pelo Laboratório Central de Alagoas (Lacen/AL).

O grupo com mais casos é de pessoas entre 20 e 29 anos, com destaque para o município de Palmeira dos Índios, que teve 94 confirmações (82,46%). A lista segue com as cidade de Tanque D’Arca, com quatro casos (3,51%), Viçosa, Estrela de Alagoas e Japaratinga, que têm três registros cada (2,63%).

Já Maceió contabilizou dois casos (1,75%) da doença. Outros municípios, como Arapiraca, Atalaia, Coruripe, Igaci, Murici, Porto Calvo e União dos Palmares, apresentam um caso cada.

O levantamento ainda revelou que a maior parte dos infectados residem na zona rural. Do total de casos confirmados, 82 foram registrados em indivíduos residentes na zona rural, o que representa 71,93%.

Outros 26 casos (22,81%) são de pessoas em residem na zona urbana e seis (5,26%) estão sem informação da zona de residência.


TRANSMISSÃO

O principal vetor de transmissão da doença é o inseto popularmente conhecido como maruim. Depois de picar uma pessoa ou animal infectado, o vírus continua no inseto por alguns dias, que transmite a doença ao picar alguém saudável.

Os sintomas são: dor de cabeça intensa, dor muscular, náusea e diarreia, ou seja, bem parecidos com os da dengue. Algumas ações para a mitigação dos casos podem ser realizadas pela população.

A superintendente de Vigilância em Saúde da Sesau, enfermeira Waldinea Silva, explicou medidas importantes para evitar a proliferação da doença.

“É fundamental sempre fazer a limpeza da casa e retirar possíveis criadouros de mosquitos, como água parada e folhas acumuladas. Usar roupas que cubram a maior parte do corpo e aplicar repelente nas áreas expostas da pele também ajudam na prevenção”, destacou.


*com informações da assessoria.

Gostaríamos de utilizar cookies para lhe assegurar uma melhor experiência. Você nos permite? Política de Privacidade

Perguntar Depois