Simony está sendo acusada de agredir uma funcionária da Delta Air Lines, companhia aérea dos Estados Unidos. O caso aconteceu em Orlando, na Flórida, em 9 de fevereiro deste ano. A informação foi adicionada pela empresa, à Justiça brasileira, em processo aberto pela cantora, no qual ela pede indenização de R$ 55.388 por ter sido impedida de pegar um voo para voltar ao Brasil.
A informação foi dada por Rogério Gentile, do UOL. Simony estava com os quatro filhos, Aysha, de 21, Ryan, de 23, Pyetra, de 17, e Anthony, de 10. Ela, entretanto, nega que tenha agredido a funcionária.
A Quem teve acesso ao processo e relata que a comissária explicou que a cantora estava com excesso de bagagem de mão, mas que poderia reorganizar seus medicamentos em uma única mala.
“A autora [Simony] não apenas se recusou a atender às orientações, mas também teve comportamento agressivo com a funcionária da ré [Delta Air Lines], gritando, ofendendo-a e agredindo-a fisicamente, segurando seu braço, razão pela qual a preposta da Ré chamou as autoridades policiais, pois temia por sua integridade física”, declarou a empresa.
A funcionária alega que Simony levantou da cadeira de rodas e começou a gritar com ele, “causando perturbação”. ” [Ela] começou a me culpar e me segurou pelo braço direito. Eu fiquei tão estressada, porque pensei que ela e seu grupo iriam me agredir, que me afastei porque precisava de ajuda e chamei a polícia imediatamente, quando a passageira agarrou meu ombro, ela me empurrou em direção à parede, machucando meu ombro”, relatou.
Defesa de Simony
No processo, a cantora explica que chegou com os filhos no prazo estabelecido para o embarque internacional e que foi impedida de entrar com a mala de mão, que continha medicamentos para o tratamento contra o câncer.
“No entanto, ao realizar os procedimentos de embarque, os funcionários da companhia aérea Ré [Delta Air Lines], impediram que os autores embarcassem com a fundamentação de que não permitiam o embarque portando mala de mão, ocasião em que de pronto a autora Simony se viu obrigada a informar que isso era direito seu, principalmente por estar em tratamento contra o câncer (imunoterapia), e por necessitar acessar com facilidade seus medicamentos”, explica a defesa de Simony.
“Ocorre que, a empresa ré impediu os autores de embarcarem, alegando ainda, de forma inverídica, que a autora Simony teria agredido um de seus funcionários, o que jamais aconteceu, fato este que pode ser provado inclusive pelas câmeras do aeroporto”, completou Simony.
A advogada Jamila Gomes explicou que ela estava em cadeira de rodas por exigência da empresa. “Este episódio jamais ocorreu, pois não é da índole dos autores [Simony e familiares], até mesmo em razão de Simony estar, no presente momento, em tratamento contra o câncer. Como é de conhecimento de todos, esta patologia deixa os seus pacientes mais introvertidos, cansados em razão da medicação e, por vezes, debilitados”, conta a magistrada à Justiça.
Por fim, ela afirma que não havia qualquer justificativa plausível para a família ter o embarque negado e que Simony precisou ficar nos Estados Unidos sem qualquer respaldo da Delta Air Lines, sendo obrigada a comprar novas passagens para regressar ao Brasil.
Fonte: Metrópoles
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