O afundamento da área da mina 18, localizada no Mutange, em Maceió, chegou a um total de 2,09 metros de profundidade. Os dados foram atualizados pela Defesa Civil Municipal, na tarde desta sexta-feira (8).
Apesar do aumento no deslocamento vertical, a velocidade foi reduzida de 0,23 cm/h para 0,21 cm/h. O movimento total apresentado nas últimas 24h é de 5,2 cm.
O órgão permanece em alerta devido ao risco de colapso da cavidade. As autoridades seguem com a recomendação de que a população não deve transitar na região desocupada até a divulgação de novas informações, enquanto medidas de controle e monitoramento são aplicadas.
Em nota conjunta, as coordenações de Defesa Civil Municipal, Estadual e Nacional concluíram que a ameaçada da mina 18, mantida pela Braskem, está em uma área com diâmetro aproximado de 78 metros. Ou seja, o tamanho de uma piscina olímpica e meia.
Os órgãos esclareceram que a região ameaçada - três vezes o raio da cavidade - compreende o local onde funcionava o antigo campo de treinamento do CSA e parte da Lagoa Mundaú, às margens da Avenida Major Cícero de Góes Monteiro.
As atividades de mineração da Braskem na minas de sal-gema provocaram o deslocamento do solo há anos, numa situação que já obrigou mais de 55 mil pessoas a deixarem suas casas desde 2018, quando foi sentido o primeiro tremor de terra no bairro do Pinheiro.
O sal-gema, que tem uso industrial, só parou de ser extraído pela empresa no subsolo de Maceió em 2019. A Braskem é uma sociedade entre a Petrobras, que é controlada pelo governo federal, e a Novonor (ex-Odebrecht).
Fonte: GazetaWeb
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