O portal LeoDias divulgou que um homem move uma ação na Justiça para ser reconhecido como filho do sambista Zeca Pagodinho. A equipe do cantor se pronunciou, afirmando que Diego Maradona Santos Teixeira, que afirma ser o suposto filho do cantor, se negou a fazer um exame de DNA. Em uma nota enviada à nossa reportagem, os advogados de Diego se pronunciaram e afirmaram que o homem só se negou a fazer a coleta do material genético no local proposto pela equipe do cantor, uma vez que seria um "escritório" do sambista.
"Como se pode ler no termo de acordo escrito pela assessoria jurídica do ZECA, havia uma clínica
previamente escolhida (POR ELE) onde deveria ocorrer o exame de DNA. Ocorre que poucos dias antes da data marcada, entramos em contato com o laboratório que nos informou que não realiza mais exames de DNA. Surpresos, questionamos a assessoria jurídica do Zeca que nos informou que a coleta do sangue seria realizada no “escritório do Zeca no Leblon”. Tal fato nos fez desconfiar completamente dos supostos resultados, sendo impossível garantir a segurança das amostras e confiança do procedimento que seria realizado no escritório do Zeca", detalhou.
A defesa de Diego Teixeira também deixou clara a intenção de realizar o exame "em lugar confiável", e que o próprio cantor poderia escolher um outro lugar de confiança para realizar a coleta de material genético: "Em notificação, deixamos clara a intenção de realizar o exame no espaço físico de um laboratório confiável, sugerindo que o Zeca escolhesse um outro laboratório, na forma prevista no termo de acordo".
Por fim, a defesa também acusou a equipe de Zeca Pagodinho de inviabilizar a coleta de DNA e de descumprir o acordo que teria sido previamente estabelecido: "O que percebemos é que a todos os momentos o Zeca buscou formas de tornar inviável a coleta do material biológico em uma clínica especializada (mesmo sendo aquela que ele mesmo escolheu), descumprindo o acordo (que ele mesmo redigiu)".
Leia a nota na íntegra
"Hipólito Pereira Advogados Associados, representando os interesses do Sr. Diego Maradona Santos Teixeira, vem, pelo presente expediente, esclarecer que o senhor Diego jamais se negou a realizar o exame de DNA na forma prevista no termo de acordo.
Como se pode ler no termo de acordo escrito pela assessoria jurídica do ZECA, havia uma clínica previamente escolhida (POR ELE) onde deveria ocorrer o exame de DNA.
Ocorre que poucos dias antes da data marcada, entramos em contato com o laboratório que nos informou que não realiza mais exames de DNA. Surpresos, questionamos a assessoria jurídica do Zeca que nos informou que a coleta do sangue seria realizada no “escritório do Zeca no Leblon”.
Tal fato nos fez desconfiar completamente dos supostos resultados, sendo impossível garantir a segurança das amostras e confiança do procedimento que seria realizado no escritório do Zeca.
Em notificação, deixamos clara a intenção de realizar o exame no espaço físico de um laboratório confiável, sugerindo que o Zeca escolhesse um outro laboratório, na forma prevista no termo de acordo.
Portanto, o Sr. Diego não se negou a realizar o exame como foi equivocadamente noticiado.
Na verdade, o Sr Diego somente não aceitou coletar o material biológico para o exame de DNA no ambiente escolhido pelo Zeca (escritório) por duas razões: 1º por não estar previsto no termo de acordo e 2º porque não havia como confiar na lisura do procedimento, nem garantir a exatidão das amostras, profissionais envolvidos, desde a coleta à divulgação do resultado.
O que percebemos é que a todos os momentos o Zeca buscou formas de tornar inviável a coleta do material biológico em uma clínica especializada (mesmo sendo aquela que ele mesmo escolheu), descumprindo o acordo (que ele mesmo redigiu).
Por fim, deve se ressaltar que o acordo foi firmado privilegiando o consenso entre as partes, apresentando uma solução humanizada e menos burocrática para resolver uma questão que atormenta o Sr. Diego há uma vida inteira: saber quem de fato é seu pai biológico.
Nesse sentido, o acordo objetivava também resguardar a imagem do Zeca, eis que não havia intenção alguma de tornar a história pública. Tanto é que o Sr. Diego poderia ter procurado a imprensa 6 anos atrás e optou por não o fazer, permanecendo em silêncio durante todo esse tempo.
Somente após esgotados todos os meios conciliatórios o Sr. Diego buscou o Poder Judiciário para ver reconhecido o seu direito de saber quem é seu pai biológico, oportunidade em que o exame poderá ser realizado por um laboratório especializado, confiável e certificado pelo Tribunal de Justiça de Sergipe.
Cientes de termos esclarecidos os fatos, nos colocamos à disposição."
Fonte: Portal Leo Dias
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