Gunther Henry Kitzler, surfista australiano — Foto: Reprodução
O surfista profissional australiano Gunther Henry Kitzler morreu afogado na Indonésia na última segunda-feira. Gunther estava surfando na praia de Grajagan, famosa por suas ondas, na província de Java Oriental. O corpo do atleta de 56 anos foi arrastado pela correnteza, sendo encontrado 24 horas depois, na manhã desta terça-feira, a cerca de três quilômetros do local. A polícia ainda investiga se o atleta perdeu a consciência antes de cair da prancha ou se foi vítima das condições do mar.
G-Land, como é conhecida a região, é famosa entre os surfistas por suas ondas grandes e ocas. De acordo com a Agência de Busca e Resgate de Surabaya, Gunther estava acompanhado por outros dois amigos, e entrou na água antes dos companheiros. Quinze minutos depois, os surfistas viram a prancha de Gunther flutuando com os pés do atleta ainda amarrados a ela. Os amigos ainda tentaram resgatá-lo, mas foram impedidos por uma forte onda, que cortou a corda da prancha. A Agência confirmou a recuperação do corpo de Gunther nesta terça-feira. Ainda não se sabe o que provocou o acidente.
Gunther Henry Kitzler nasceu em Sydney, na Austrália, mas estava morando na Indonésia há 25 anos. Segundo a revista Tracks, Gunther era conhecido como um dos melhores surfistas da Praia de Bondi, em Sydney, nas décadas de 1980 e 1990.
— Depois de se aventurar no cenário do surf profissional, Gunther acabou se apaixonando por Bali e se mudou para lá permanentemente. Nos últimos 25 anos, ele estabeleceu uma reputação em Bali como um gigante amigável e surfista que normalmente percorria a ilha ao amanhecer, compartilhando o relatório do surf com seus amigos, antes de remar — escreveu a revista.
— Gunther Kitzler ocupou um daqueles lugares raros na comunidade do surf de Bali. Viver e amar aqui exige uma combinação de habilidades de sobrevivência, tolerância, conhecimento de rua e um profundo pertencimento à cultura de surfe mais exclusiva do planeta. E Gunther tinha todas essas qualidades. Seu surfe estiloso e comprometido, em todas aquelas famosas pranchas roxas, conquistou o respeito e a profunda amizade dos surfistas locais daqui. Que ele tenha perdido a vida no surf parece impossível para a maioria, mas sua memória viverá como o tipo de surfista e o tipo de homem que teve o que é preciso para se assimilar à liberdade e à amizade da Indonésia. — disse o jornalista de surf de Bali, Matt George, à Stab Magazine.
Fonte: Ge
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