Apesar das fortunas, diversas personalidades do esporte não priorizam o pagamento de pensão ou educação para os herdeiros.
O nome de Vampeta foi associado nos últimos dias a uma dívida do ex-jogador com a escola onde as filhas estudaram. Acusado de não pagar a pensão para as filhas em setembro de 2022, o ex-volante agora teve medalhas e troféus penhorados para quitar a dívida de R$ 294 mil. No entanto, o ex-Corinthians está longe de ser o primeiro nome do mundo esportivo a deixar de pagar direitos aos herdeiros. Veja a lista:
Um dos mais recentes casos de atletas que não pagaram pensão ou escola para os filhos é protagonizada por Vampeta. O ex-volante deve cerca de R$ 300 mil para a escola onde as filhas estudaram, que está localizada em São Paulo. A Escola Castanheiras, que exige a quitação da dívida, acusou o jogador de ocultar o próprio patrimônio, para se esquivar do custo.
Segundo o jornal espanhol "Marca", Éder Militão, do Real Madrid, ganha cerca de 7 milhões de euros por ano, o que equivale a R$ 38, 3 milhões. No entanto, o zagueiro afirma que só pode pagar R$ 6 mil reais em pensão para a filha Cecília, fruto da relação com a influenciadora Karoline Lima. O ex-casal vive uma briga judicial por conta do valor pago.
A ex-mulher do atacante Jô, Maiára Quiderolly, ainda grávida, moveu uma ação contra o ex-jogador por alimentos gravídicos, uma espécie de pensão alimentícia paga pelo genitor da criança à gestante para ajudá-la com os custos da gravidez. O atacante está aposentado depois de passagens vitoriosas por Corinthians, Atlético-MG e seleção brasileira.
O mesmo Ronaldo que comprou o Cruzeiro pelo valor astronômico de R$ 400 milhões deixou de pagar quase três meses de pensão alimentícia ao filho Alex, de 17 anos, com Michele Umezu. Em fevereiro de 2022, ele pagou R$ 26 mil em dívidas ao filho, para não correr o risco de ser preso. Os outros filhos do ex-jogador, Ronald, Maria Sofia e Maria Alice não tiveram problemas com o pagamento do pai, apesar dele ter ido à Justiça para tentar reduzir o valor pago para as mães.
Apesar de toda a cumplicidade e companheirismo que Renato Gaúcho e Carol Portaluppi mostram hoje nas redes sociais, o cenário nem sempre foi assim. Hoje técnico do Grêmio, Renato Gaúcho foi preso em 1996, quando atuava pelo Fluminense, por dever pensão alimentícia da filha que teve com Carla Cavalcanti .
Ex-jogador e um dos ídolo da seleção brasileira, Roberto Carlos quase foi preso em 2017 após Barbara Thuller mover uma ação contra ele. O ex-lateral esquerdo foi acusado de dever pensão no valor de R$ 61 mil de um de seus nove filhos. Ele quitou o valor e foi liberado.
Romário, ex-jogador e atualmente senador (Pode-RJ), acabou preso em 2009 pelo não pagamento de R$ 90 mil à sua primeira mulher, Mônica Santoro, mãe de sua filha mais velha. Ele passou uma noite na prisão.
Edmundo foi preso em 1999 por atrasar o pagamento da pensão alimentícia para o filho primogênito. Cristina Mortágua, a ex-mulher, foi a responsável por mover a ação contra o comentarista. Em julho de 2020, Edmundo disse que pagou durante 24 anos a pensão de R$ 31.350 mensais para o filho, mas Alexandre Mortágua contestou a informação.
Giba, ex-atleta de vôlei, teve em dezembro de 2020 a prisão decretada por não pagar pensão alimentícia aos filhos Nicoll e Patrick, frutos do casamento com Cristina Pirv. Desde 2017 o ex-capitão da seleção brasileira buscava uma revisão nos valores, que chegou a alcançar R$ 300 mil. Em 2021, ele pagou R$ 82 mil nas dívidas de pensão, para evitar a cadeia.
Fonte: R7
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