Começa um novo capítulo na disputa pela herança bilionária do apresentador Gugu Liberato, morto em um acidente doméstico em 2019. O comerciante Ricardo Rocha, de 48 anos, alega ser filho de Gugu e pede, em uma ação que tramita sob segredo de Justiça, que os irmãos se submetam ao exame de DNA para confirmar a tese.
O caso foi revelado nesta quarta-feira (21) pela coluna da jornalista Mônica Bergamo e confirmado pela CNN. À reportagem, Rocha disse que quer apenas ser reconhecido como filho e que conviveu com essa história durante toda a infância.
“Desde criança eu escuto essa história de ele ser o meu pai”, contou.
Rocha afirmou que sempre assistiu ao suposto pai pela televisão e conta que teve a oportunidade de conhecê-lo pessoalmente no programa de auditório “Viva a Noite”, transmitido pelo SBT entre as décadas de 1980 e 1990.
Naquela época, ele afirma que teria sido convidado pela produção do programa para uma acareação com o apresentador.
“A produção do programa me procurou para eu ir lá para ele me reconhecer e fazer exame, mas eu não quis ir”, explica.
O advogado do pedido de reconhecimento de paternidade, Antônio Camilo Brito, orientou que o suposto filho de Gugu não falasse muito, mas Rocha afirma possuir documentos que podem provar o que fala.
A ação pede até a exumação do corpo de Gugu, caso os supostos irmãos não forneçam material genético.
“O que posso falar é que hoje me arrependo de não ter ido atrás do meu pai antes”, disse o comerciante.
Rocha conta que sempre ouviu a mãe, Otacília Gomes da Silva, que contava histórias sobre o relacionamento dela com Gugu.
Segundo os relatos, ela teria conhecido o apresentador em uma padaria na zona oeste de São Paulo no começo da década de 1970. De acordo com a história contada pela mulher, depois de alguns encontros, ela e Gugu passaram a se relacionar mais intimamente, o que teria resultado na gravidez. Entretanto, após determinado período, ambos nunca mais se encontraram.
À época da suposta relação, o futuro ícone da televisão brasileira era um adolescente de 15 anos.
Questionado sobre a idade da mãe, tanto na época, quanto atualmente, o comerciante optou por não revelar, por ser informação sensível ao processo. O advogado dele afirmou à CNN que ela está viva e “bem velhinha”.
Fonte: CNN
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